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Sonae Indústria formaliza pedido para sair da bolsa

A 3 de junho, a Sonae Indústria comunicou à CMVM que iria ser votada a perda de sociedade aberta em assembleia-geral, tendo em conta que, após a conclusão da oferta de subscrição de ações do capital da empresa, passaram a ser imputáveis à Efanor Investimentos mais de 90% do total do capital e direitos de voto.
13 Julho 2021, 22h50

A Sonae Indústria pediu esta terça-feira a sua saída da bolsa de Lisboa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na sequência a deliberação tomada em assembleia-geral de acionistas no final de junho.

A “Sonae Indústria, SGPS, SA informa que, na sequência da deliberação tomada em assembleia-geral de acionistas, requereu, na presente data, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a perda da qualidade de sociedade aberta”, pode ler-se no requerimento publicado esta tarde na CMVM.

A saída de bolsa da empresa foi aprovada em 28 de junho em assembleia-geral de acionistas.

A 3 de junho, a Sonae Indústria comunicou à CMVM que iria ser votada a perda de sociedade aberta em assembleia-geral, tendo em conta que, após a conclusão da oferta de subscrição de ações do capital da empresa, passaram a ser imputáveis à Efanor Investimentos mais de 90% do total do capital e direitos de voto.

Segundo o mesmo documento, a Efanor considera que, face à concentração do capital e à consequente redução do ‘free float’ e liquidez, “não se justifica a manutenção do estatuto de sociedade aberta”.

A empresa notou ainda, na altura, que o Código de Valores Mobiliários (CVM) determina que, no caso da saída de bolsa deve ser indicado um acionista “que se obrigue a adquirir”, em três meses, as ações pertencentes às pessoas que não tenham dado ‘luz verde’ a esta decisão.

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