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Sonae MC reduz lucros em 16,2%, para 88 milhões

O volume de negócios ascendeu a 4.635 milhões de euros entre janeiro e setembro, uma subida homóloga de 10,2%. Já os lucros do terceiro trimestre passaram de 24 milhões de euros para 50 milhões.
13 Novembro 2019, 20h07

A Sonae MC registou 88 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses deste ano, uma quebra de 16,2% face a igual período de 2018, o que, segundo o grupo, fica a dever-se à ausência de resultados extraordinários. O volume de negócios ascendeu a 4.635 milhões de euros entre janeiro e setembro, uma subida homóloga de 10,2%, enquanto o EBITDA subjacente cresceu 23,5%, para os 402 milhões de euros. A empresa justifica a forte subida no EBITDA com a “melhoria da Sonae MC e da consolidação dos resultados da Sonae Sierra”, segundo comunicado enviado à CMVM.

Os investimentos atingiram, no período em análise, os 275 milhões de euros, com realce para a aquisição pela Sonae MC da rede de parafarmácias e cosmética espanhola Arenal e da Sonae IM na aquisição de participações na Cellwize, CB4 e Daisy Intelligence. Já a dívida líquida, em base comparável, diminuiu em 113 milhões de euros face ao final de setembro do ano passado.

Na área do retalho alimentar, a Sonae MC aumentou em 9,5% o volume de negócios nos primeiros nove meses do ano, para os 3.427 milhões de euros. A divisão da Sonae MC abriu 58 novas lojas. O EBITDA subjacente da Sonae MC cresceu 13,7%, passando de 299 para 340 milhões de euros.

Já os lucros no terceiro trimestre mais do que duplicaram, passando de 24 para 50 milhões de euros, diz a empresa, que afirma “o crescimento das vendas e da rentabilidade operacional, bem como as mais valias relacionadas com a gestão ativa do portefólio”. O volume de negócios no trimestre ascendeu a 1.674 milhões de euros, uma subida homóloga de 8,8%, enquanto o EBITDA subjacente cresceu 21,1%, para 162 milhões de euros.

Esta evolução do EBITDA subjacente “juntamente com um contributo superior dos negócios que consolidam pelo método de equivalência patrimonial, permitiu um crescimento de 41,2% do EBITDA no terceiro trimestre, para 206 milhões de euros, e de 20,9% nos nove meses, para 485 milhões de euros. Este aumento nos resultados do método de equivalência patrimonial foi fortemente impulsionado pela melhoria de desempenho da ISRG [“joint-venture” com a JD Sports]”, assinala a empresa.

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