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Sonae quer abrir até 60 lojas Continente Bom Dia até 2021

Para apostar na abertura de novas lojas, a Sonae prevê um investimento acumulado entre 260 a 280 milhões de euros, sendo que para a manutenção da atual rede de hiper e supermercados e outros espaços lojistas o grupo poderá empregar cumulativamente até aproximadamente 445 milhões de euros nos próximos dois anos.
  • Continente
11 Outubro 2019, 10h49

A holding Sonae apresentou esta sexta-feira, 11 de outubro, a sua estratégia para os próximos dois anos e, de acordo com o relatório sobre o Capital Market Day enviado à Comissão do Mercado Valores Mobiliários (CMVM), pretende abrir entre 50 a 60 lojas Continente Bom Dia até 2021. O plano contempla, ainda, a abertura de entre quatro a seis lojas da insígnia Continente Modelo.

Este é um sinal de ambição a médio prazo da Sonae, cuja marca Continente detém de uma forma geral a maior quota de mercado entre as retalhistas alimentares. Segundo o documento veiculado pela CMVM, o Continente detém uma quota de 22,7%, à frente do Pingo Doce, da Jerónimo Martins, que detém uma quota de 21,4% e do Intermarché, cuja quota é de 8,6%.

Para apostar na abertura de novas lojas, a Sonae prevê um investimento acumulado entre 260 a 280 milhões de euros, sendo que para a manutenção da atual rede de hiper e supermercados e outros espaços lojistas o grupo poderá empregar cumulativamente até aproximadamente 445 milhões de euros nos próximos dois anos.

Além da abertura de lojas, o grupo liderado por Cláudia Azevedo, cuja unidade dos super e hipermercados é controlada pela Sonae MC, gerida por Luís Moutinho, delineou mais objetivos a alcançar até 2021.

Outro dos objetivos é estabilizar “amplamente” a margem dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, vulgo EBITDA. Nesse sentido, o grupo criado pelo falecido Belmiro de Azevedo pretende que a dívida líquida anual fique 3,5 vezes abaixo do EBITDA.

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