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Sonaecom aumenta lucros para 24,9 milhões de euros até setembro

O resultado líquido da Sonaecom, empresa de tecnologia e ‘media’ da Sonae, fixou-se em 24,9 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, face aos seis milhões do período homólogo, informou hoje a empresa ao mercado.
13 Novembro 2017, 19h39

Este valor representa, assim, uma subida de 18 milhões de euros em comparação com o mesmo período de 2016.

Na informação hoje enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonaecom indica que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa se fixou em 23,9 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 44,6% do que no período homólogo de 2016.

Por seu lado, o EBIT (resultados antes de juros e impostos) centrou-se em 16,6 milhões de euros, um aumento de 94,6% face ao mesmo período do ano passado.

Em termos gerais, os custos operacionais da Sonaecom ascenderam a 106,7 milhões de euros até setembro, mais 8,4% do que no período homólogo de 2016.

Este aumento deve-se, essencialmente, aos custos com pessoal (12,4%), pelo aumento do número médio de colaboradores, e aos custos comerciais (35,2%), pela subida das vendas, justifica a empresa.

Até setembro deste ano, verificou-se também um volume de negócios de 105,1 milhões de euros na Sonaecom, um acréscimo de 7,1% relativamente ao mesmo período do ano passado impulsionado pela aposta nas áreas da tecnologia e ‘media’, segundo a mesma informação.

Na área da tecnologia, o volume de negócios foi de 94,7 milhões de euros, mais 7,7% do que no ano passado.

A Sonaecom precisa que os mercados internacionais já representam 48,4% neste segmento da tecnologia e salienta a pretensão de “construir e gerir, à escala internacional, um portefólio de negócios tecnológicos nos setores do retalho e de telecomunicações”.

No que toca aos ‘media’, a empresa destaca que, nos primeiros nove meses deste ano, o jornal Público “continuou a executar a sua estratégia digital, reforçando as suas competências digitais e a presença em plataformas ‘online’”.

Neste período, as receitas do jornal aumentaram 3,9% face 2016, “contrariando a tendência do mercado”, indica a Sonaecom, que o justifica com o “desempenho positivo das receitas de publicidade ‘online’ conjuntamente com um crescimento das receitas de subscrição ‘online’ [que] mais do que compensaram o declínio das receitas de circulação e de publicidade em papel”.

Assim, o EBITDA da Sonaecom no segmento dos ‘media’ cresceu 25% relativamente a 2016, apesar de ainda continuar negativo, assinala.

No comunicado ao mercado, a Sonaecom aponta também o “crescimento contínuo” da operadora NOS em “todas as principais métricas operacionais”, isto na área das telecomunicações.

Até setembro, a NOS teve um crescimento de 3,4% em receitas operacionais consolidadas para 1.162,5 milhões de euros, aponta a Sonaecom, explicando que a variação reflete “uma aceleração no ritmo de crescimento do negócio de telecomunicações e uma desaceleração na área de cinemas e audiovisuais”.

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