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Sporting: Ministério Público está a investigar agressões em Alcochete

Entre os agredidos estão o treinador Jorge Jesus e vários jogadores, incluindo Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic. O caso vai ser investigado pelo Ministério Público, sendo que já há 21 pessoas detidas.
15 Maio 2018, 20h48

As agressões a vários jogadores e membros da equipa técnica do Sporting Clube de Portugal, esta quinta-feira, vai ser alvo de investigação pelo Ministério Público, segundo apurou o Jornal Económico. Cerca de 50 adeptos entraram na Academia do clube, em Alcochete, de cara tapada e, após percorreram o relvado, conseguiram chegar ao balneário da equipa principal.

“O Ministério Público está a investigar os factos ocorridos em Alcochete”, afirmou fonte oficial ao Jornal Económico, sobre o ocorrido a dias da final da Taça de Portugal de futebol.

Entre os agredidos estão o treinador Jorge Jesus e vários jogadores, incluindo Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic. Em comunicado, o Sporting confirmou os acontecimentos registado na Academia de Alcochete, atitudes que “configuram a prática de crime e que em nada honram e enobrecem” o nome do clube.

A GNR procedeu também à identificação de indivíduos presumivelmente envolvidos na ocorrência, ainda no local e, segundo informações avançadas pela SIC Notícias, há 21 detidos, que pertencerão à claque Juve Leo.

Governo repudia atos criminosos e violentos contra o Sporting

O Governo também já se pronunciou e manifestou “repúdio” perante as agressões a jogadores e membros da equipa técnica do Sporting. O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, garante estar atento a estes fenómenos e assegura que estão a ser tomadas medidas de segurança para a final da Taça de Portugal, que se disputa este fim de semana, no Jamor.

“Há um repúdio veemente para com atos de violência, vandalismo criminosos como os que ocorreram esta tarde. Quero mostrar solidariedade para jogadores, técnicos e quem foi agredido”, afirmou João Paulo Rebelo, recordando o título europeu de seleções conquistado em 2016 e o orgulho luso na modalidade. “Futebol é igual a orgulho nacional e a desporto de excelência. Estes atos foram protagonizados por criminosos e não adeptos, que merecem uma resposta corajosa”.

“Vamos tomar medidas para que a final da Taça de Portugal decorra da melhor forma e estejam reunidas as condições para que se viva a festa do festival e do desporto”, garantiu João Paulo Rebelo. “No domingo tem de haver uma demonstração clara que futebol é um orgulho nacional”, reitera.

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