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Spreads abaixo de 1%. Esta é a altura ideal para comprar casa ou renegociar crédito, diz portal de finanças pessoais

O portal de finanças pessoais “Doutor Finanças” realça que os spreads atualmente praticados pelos bancos encontram-se mais baixos, especialmente se comparados com as operações realizadas entre 2011 e 2016. A empresa recomenda que agora é a melhor altura para renegociar o crédito à habitação.
30 Setembro 2020, 12h34

Se comprou casa entre 2011 e 2016 ou tem um spread acima de 1,5%, agora é a altura ideal para rever as condições do seu crédito habitação.

De acordo com o Doutor Finanças, a revisão do crédito habitação deve ser feita de modo a aproveitar os spreads mínimos inferiores a 1% que algumas instituições estão a oferecer atualmente. Esta realidade é válida especialmente se tiver um spread acima de 1,5%, pois é possível conseguir poupanças significativas na prestação, ao renegociar as condições do crédito, aproveitando este contexto de concorrência na banca.

Mas mesmo que não consiga o spread mais baixo que um banco possa estar a praticar, é possível encontrar soluções mais vantajosas. A empresa especializada em finanças pessoais e familiares explica que há vários bancos que estão a oferecer spreads máximos na ordem dos 2%, o que significa que em muitos casos este será o pior cenário.

De acordo com a explicação de Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, na nota divulgada esta quarta-feira, “o contexto é atrativo para quem está a pensar contrair um crédito habitação. E porquê? Porque as taxas de juro estão baixas”, refere.

Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, os novos créditos habitação estão a ser concedidos com juros na casa de 1%, incluindo indexante e spread. Se recuarmos a 2014, por exemplo, esta taxa média já dispara para mais de 3%. O Doutor Finanças adianta portanto que “se nos seguirmos pelas taxas médias identificadas pelo Banco de Portugal nas novas operações de financiamento, a poupança pode ser significativa”.

“Esta será uma das melhores alturas para contrair crédito ou rever as suas condições atuais porque o spread do seu crédito pode já não estar atual”, reforça o responsável.

Para exemplificar, a empresa diz: “Imaginemos uma família que comprou casa em 2014, quando a taxa média superava os 3%. Um empréstimo de 150 mil euros, a 30 anos, corresponde a uma prestação superior a 400 euros. Com as taxas médias atuais, os juros rondam 1%, o que implica menos 80 euros por mês”.

Para além do spread, os consultores do Doutor Finanças aconselham que os consumidores devem também estar conscientes de que o que pesa no custo de um crédito não será apenas o spread. É preciso ter atenção a outros encargos que acabam por tornar a fatura de um crédito elevada, como a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global), o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor), a questão dos seguros, entre outras.

“Todas estas questões precisam de ser avaliadas caso a caso. Só é possível ter uma solução válida com as propostas em cima da mesa”, conclui o especialista.

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