[weglot_switcher]

Startup chinesa quer exportar os seus autocarros sem condutor para todo o mundo

O “Panda Bus”, como é apelidado, deverá circular na Tailândia e na Grécia no final deste ano. Na china já é uma realidade.
15 Agosto 2019, 13h55

A startup chinesa de inteligência artificial DeepBlue, que desenvolve autocarros autónomos, quer expandir o seu mercado para todo o mundo. Após testes bem-sucedidos em dez cidades chinesas, o “Panda Bus”, como é apelidado, vai circular na Tailândia e na Grécia no final do ano de 2019, segundo o “Expansion”. Na china já é uma realidade.

Desde a sua fundação em 2014, a DeepBlue concentrou-se no desenvolvimento de transportes públicos autónomos, com foco especial nos autocarros. O mercado internacional foi sempre o objetivo, mas com os incentivos do governo chinês para projetos que combinem inteligência artificial com sustentabilidade ambiental, a fonte mais rentável acabou por ser a terra natal da startup.

A China foi diminuindo as restrições aos testes realizados pelas fabricantes destes veículos, ficando a cargo dos governos locais regulamentar e aprovar projetos. As autoridades fazem questão de lembrar que no caso de acidentes as empresas serão inteiramente responsabilizadas.

O fundador da DeepBlue, Chen Haibo, está convencido que os autocarros serão os primeiros veículos autónomos rentáveis, ainda que até agora não se tenham registados lucros relativos a este tipo transporte, de acordo com o que o “Expansión” escreveu.

Para Haibo, a China será líder mundial no fabrico e no uso de autocarros autónomos: “Vai demorar no mínimo cinco anos até que a tecnologia desenvolvida seja capaz de suprimir as exigências do povo chinês e mundial”.

O “Panda Bus” tem características particulares, estão equipados com máquinas de venda automáticas de refrigerantes, e também com ecrãs de publicidade capaz de analisar, via inteligência artificial, se a pessoa presta atenção aos anúncios.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.