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Startups vão revolucionar o mercado de escritórios?

Os espaços de Coworking e Hubs criativos transformam espaços devolutos e desactualizados, em áreas de trabalho modernas, criativas e altamente funcionais, que dependendo da área de atividade da empresa, dimensão e capacidade financeira poderão competir com alguns edifícios tradicionais de escritórios.
26 Setembro 2017, 12h49

De acordo com a 1ª Edição do Estudo Startups  – Office Needs Survey 2017, desenvolvido pela consultora imobiliária Worx, as novas dinâmicas de trabalho, a par das diversificadas culturas empresariais, ditam as novas regras de ocupação de mercado. E as startups, mercado em plena ascensão, não fogem à regra. O que hoje pode representar uma procura de 25 m2, amanhã poderá representar a procura de novas instalações num edifício emblemático.

O estudo lembra ainda que gigantes do mundo tecnológico nasceram de iniciativas levadas a cabo por um grupo de amigos, num quarto de universidade ou mesa de café e provaram que pequenas ideias de negócio podem transformar-se em negócios de dimensão internacional. “Uma realidade à qual o Mercado de Escritórios de Lisboa não pode estar alheio, dada a projeção da cidade de Lisboa no mapa de localização de startups nacionais e internacionais”, revela.

O inquérito elaborado pela Worx inicidiu em 90% de startups portuguesas e apenas 10% são de origem internacional. Portugal e em particular, a cidade de Lisboa, tem sido apontada como uma das capitais europeias mais atrativas e competitivas para a implantação de startups. 85% das startups inquiridas têm equipas compostas por um a cinco elementos.

Porque escolhem um espaço de coworking? Maior produtividade e crescimento da equipa são os principais factores de escolha. No fundo da tabela surge o incentivo ao processo criativo e as relações intersociais.

Mas acima de tudo num espaço destes, o preço, a localização e a segurança são os factores considerados mais importantes pelos inquiridos, com o factor ‘preço’ a reunir o maior consenso em termos da sua importância no processo de tomada de decisão de escolha de um espaço para lançarem a sua atividade. No final da lista, e curiosamente, surge o sentido de comunidade e os serviços de apoio (ex:cafetaria) que não constam na lista de prioridades das startups, sendo considerados factores com pouco ou mesmo nenhuma importância.

E o que consideram obrigatório? 90% Internet rápida; 85% Espaços de reuniões e brainstorming; 70% Luz natural; 60% Espaço adequado para colocar laptop; 45% Ar Condicionado; 30% serviços/Equipamentos apoio.

E porquê Lisboa a cidade preferida? Custo de vida muito acessível, quando comparado a outras capitais europeias; Incentivos governamentais para lançamento de startups e projetos de empreendedorismo individual; Nível de talento humano muito competitivo; Presença de um forte espírito de sinergia e comunidade entre Startups; Realização de vários eventos com projeção internacional; O inglês é falado por uma percentagem significativa da população; Lisboa é a capital eleita por algumas multinacionais para implantação das suas sedes; Rede de transportes muito extensa, com ligação a todos os principais pontos da cidade e Excelente ligação Wi-Fi por toda a cidade.

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