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Subidas da Galp e Jerónimo Martins ditam PSI 20

EDP Renováveis (-0,06%), Sonae Capital (-2,09%) e Ibersol (-0,48%) arrancaram a sessão desta sexta-feira em contraciclo.
16 Novembro 2018, 08h27

A bolsa portuguesa negoceia em terreno positivo no arranque da sessão desta sexta-feira, dia 16 de novembro. O principal índice português, PSI 20, soma 0,88%, para 4.959,93 pontos. De acordo com os analistas do CaixaBank/BPI Research, “o sentimento dos investidores globais continua a ser a principal determinante da bolsa nacional”.

Em termos de cotadas, a alavancar a bolsa de Lisboa estão sobretudo os ganhos da Galp Energia (+1,60%), que permanece a ganhar face à recuperação do petróleo – o Brent avança 1,37% (67,53 dólares/barril) e o crude WTI cresce 1,40% (57,25 dólares/barril) –, e do ‘peso pesado’ Jerónimo Martins, cujas ações sobem 1,39%. O retalho arranca em alta, uma vez que a Sonae SGPS também sobe mais de 1% (+1,22%).

Quanto restantes energéticas, estão animadas. A EDP sobe 0,72%, depois de a EDP Brasil, detida em 51% pela elétrica portuguesa, ter anunciado que foi informada a 14 de novembro do entendimento da Superintendência de Registo de Valores Mobiliários de que, em caso de sucesso da OPA sobre a casa-mãe, não é obrigatória uma OPA sobre a EDP Brasil. A REN soma 0,50%. A ‘verde’ estão ainda títulos como os do BCP (+0,64%) e da Corticeira Amorim (+1,65%) – que ontem se destacou no fecho das negociações.

A Mota-Engil avança 1,24%. Segundo os mesmos peritos, apesar da compra de ações próprias e de ainda ontem ter anunciado a adjudicação de um contrato para a realização do projeto de uma estação elevada de águas residuais no México, construtora “tem sido um dos piores performers do PSI20″. “De facto, a ação perdeu 8.30% desde o início de novembro e 23% desde o início de outubro”, explicam num research de mercado publicado esta manhã.

EDP Renováveis (-0,06%), Sonae Capital (-2,09%) e Ibersol (-0,48%) acordaram em contraciclo, com desvalorizações.

A Europa abriu mista – por um lado, sinais de abrandamento da guerra comercial, com o “Financial Times” a noticiar que os Estados Unidos poderão fazer uma pausa nas tarifas aduaneiras e, por outro, a situação de impasse político no Reino Unido –, mas está agora em ligeira alta. “No entanto, há notas do Secretário do Comércio da Casa Branca a indicar que os EUA ainda pensam em aumentar as tarifas às importações chinesas para 25% no próximo ano, o que pode arrefecer o entusiamo”, alerta Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp.

Notícia atualizada às 8h45

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