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Suécia deixa cair processo de violação contra Assange

O fundador do WikiLeaks, que estava exilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar a extradição para a Suécia, pode agora sair em liberdade.
  • Peter Nicholls / Reuters
19 Maio 2017, 11h36

As autoridades suecas arquivaram esta sexta-feira o processo instaurado contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, por alegados abusos sexuais, que se arrastava nos tribunais há sete anos. Julian Assange, que estava exilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar a extradição para a Suécia, pode agora sair em liberdade.

“A procuradora-geral Marianne Ny decidiu encerrar a investigação preliminar em relação à suspeita de violação”, escreve a Procuradoria-geral da Suécia, em comunicado.

Depois de ser conhecida a decisão, Julian Assange partilhou na sua conta oficial no Twitter uma fotografia com um ar sorridente, em sinal de aprovação do decreto. No entanto, a polícia britânica lembra que se o fundador do WikiLeaks sair da embaixada de Londres será detido por ter exposto informações confidenciais sobre os Estados Unidos.

Julian Assange esteve por detrás de uma das maiores fugas de informação da história. O fundador do WikiLeaks terá tornado públicos documentos com informações militares e diplomáticas, sobre a intervenção norte-americana nas guerras no Iraque e no Afeganistão.

O procurador-geral norte-americano, Jeff Sessions, já afirmou que a deter e julgar o australiano, de 45 anos, por crimes de espionagem e roubo de propriedade do Estado “é uma das prioridades” da Administração Trump.

 

 

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