“Estas expulsões prejudicam a economia produtiva. As empresas suecas precisam contratar em todo o mundo”, escrevem Börje Ekholm e Stefan Persson, no jornal financeiro “Dagens Industri” (DI), em conjunto com outros 30 CEOS do país escandinavo.
Todos eles denunciam que “engenheiros, técnicos de informática e outros especialistas” correm “o risco de serem expulsos por motivos imprevisíveis”, ou pela violação – voluntária, ou não – das suas condições de residência.
Em Lund (sul), por exemplo, o libanês Hussein Ismail, diretor-geral adjunto de uma empresa de biotecnologia criada em 2012, deverá ter de abandonar o país com a mulher e os filhos depois de precisar de reduzir o salário por três meses em 2015, para tirar a empresa de um mau momento financeiro.
A legislação sueca, que pretende impedir o “dumping” social, é muito restrita a esse respeito: se um trabalhador estrangeiro receber menos do que prevê o Contrato Coletivo de Trabalho, terá de retornar ao seu país.
Outro risco é a expulsão, por não terem tirado férias suficientes, ou por simples erros administrativos de quem contrata estrangeiros. “Normas absurdas que enfraquecem a competitividade da Suécia”, afirma Jenny Linden Urnes, presidente do grupo Linden.
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