Sumol Compal aumenta produção em 13 milhões de litros ao ano com recurso ao 5G da NOS

A instalação de um sistema 5G da NOS na fábrica de Almeirim da Sumol Compal permitiu o aumento da capacidade de produção de 13 milhões de litros por ano.

O uso de 5G neste projeto permitiu criar uma rede móvel dedicada de alta velocidade e baixa latência, sem necessidade de alteração de layout da fábrica, possibilitando que a informação possa ser registada e analisada em tempo real, com a maior segurança e resiliência de conectividade, explica a empresa.

A solução funciona com a instalação de sensorização 5G no chão de fábrica, que permite a recolha de dados em tempo real, deteta paragens e falhas de produção, possibilitando às equipas implementar melhorias e, assim, aumentar a eficiência desta unidade industrial.

Segundo Jaime Alves Cardoso, Administrador da Sumol Compal, “esta solução não só ampliou a nossa eficiência e, em consequência, a nossa capacidade produtiva, como também revolucionou a nossa cultura de gestão operacional. Com a implementação da tecnologia 5G, conseguimos dados e uma analítica mais fiável, o que nos permite tomar decisões de forma mais ágil e precisa”.

“Atualmente, as nossas equipas têm a capacidade de identificar e implementar melhorias em tempo real, o que se traduz em ganhos significativos de eficiência, com maior transparência e decisões fundamentadas, quer ao nível operacional, quer nas oportunidades de investimento.”

A Sumol Compal diz que para o desenvolvimento deste projeto foram instalados sensores em 16 linhas de enchimento. A informação permite medir, analisar e disponibilizar uma série de indicadores em dashboards online, que podem ser observados em tempo real em quiosques digitais, permitindo decisões mais rápidas e efetivas. Além do aumento de eficiência de 10%, diminuiu-se o desperdício em 15%.

Por outro lado, como o processo foi totalmente automatizado, eliminou-se os registos manuais e os erros associados, bem como os tempos de validação pelo planeamento e controlo, permitindo poupar uma estimativa de 4 220 horas de trabalho manual por ano.

Manuel Ramalho Eanes, Administrador da NOS, sublinhou: “Este projeto é um bom exemplo de como a tecnologia pode alavancar o desenvolvimento da indústria. Neste caso, estas soluções têm permitido tornar a gestão da produção mais inteligente e implementar uma manutenção preditiva, com ganhos de eficiência de 10%, mas com potencial de crescimento”.