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SunStone Ships regista 14 cruzeiros no Registo Internacional de Navios

A SunStone Ships vai também criar uma empresa de serviços no Centro Internacional de Negócios da Madeira, e prevê contratar profissionais madeirenses da hotelaria para trabalhar a bordo.
26 Outubro 2020, 12h19

O armador internacional SunStone Ships anunciou que vai registar 14 cruzeiros no Registo Internacional de Navios, e instalar uma empresas de serviços no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). Isto deve criar cinco postos de trabalhos, nesta fase, estando prevista a contração de pessoal para trabalhar a bordo, entre os quais profissionais madeirenses com formação em hotelaria e que estejam preferencialmente no desemprego.

A Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), entidade gestora do CINM, ou vulga Zona Franca, sublinha que este anúncio da SunStone Ships “é uma boa notícia para a região”, tendo em conta que a Madeira procura voltar aos palcos internacional, no turismo e captação de investimento estrangeiro, de modo a atenuar os efeitos provocados pela pandemia.

A entidade gestora da Zona Franca diz que “mais uma vez” se mostra os “efeitos positivos transversais induzidos” por esta entidade na economia e sociedade madeirense, bem como do impacto que possui na economia regional, gerando sinergias na economia local, e trazendo “claras repercussões nas receitas fiscais, na criação de emprego, quer em terra quer no mar, diversificando a estrutura de bens e serviços regional”.

O CEO da SunStone Ships, Niels-Erik Lund, vem à região no início da segunda quinzena de Novembro, para oficializar este anúncio.

A SDM sublinha que as alterações feitas, em termos legislativa, permitiu trazer “maior competitividade” ao Registo Internacional de Navios da Madeira, onde se inclui a aprovação da utilização de segurança privada armada a bordo dos navios de bandeira portuguesa, a simplificação e a agilização dos prazos e procedimentos de registo dos navios, que “passarão a ser efetuados por via eletrónica ou por correio e não apenas presencialmente, e as mudanças ao regime de hipotecas”.

A entidade gestora da Zona Franca reforçou que estas alterações, vieram de encontro à reivindicações da SDM e dos armadores, e vão de encontro “às melhores práticas internacionais no sector, permitindo ao MAR penetrar em mercados nos quais tal não foi ainda possível e onde as lacunas legislativas que existiam eram particularmente penalizadoras”.

O MAR possui 700 embarcações registadas.

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