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Surpreendido em Budapeste: ‘hacker’ estava a ser vigiado pela polícia húngara há 15 dias

Rui Pinto foi detido em casa depois de estar a ser vigiado desde o início do ano após vigilância policial que foi desencadeada no início de 2019 e que estava a acompanhar todos os passos do ‘hacker’ português.
  • Kacper Pempel/Reuters
16 Janeiro 2019, 19h07

O ‘pirata’ informático Rui Pinto, detido esta tarde em Budapeste no âmbito do Mandado de Detenção Europeu, estava a ser vigiado pela polícia húngara há 15 dias, ou seja, desde o início deste ano, no âmbito do pedido de cooperação internacional que foi solicitado pelas autoridades policiais portuguesas.

Rui Pinto foi detido em casa depois de estar a ser vigiado desde o início do ano no âmbito da vigilância policial desencadeada no início de 2019, e que estava a acompanhar todos os passos do ‘hacker’ português que é suspeito dos crimes de extorsão qualificada na forma tentada, acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo.

O Jornal Económico sabe que Rui Pinto foi detido esta tarde na sua casa na capital da Hungria no âmbito da operação Cyberduna (‘duna’ significa Danúbio em húngaro, o rio que atravessa várias cidades da Hungria) e que a Polícia Judiciária está a acompanhar presencialmente a execução da detenção e as diligências subsequentes. Segundo apurámos, o ‘hacker’ português foi surpreendido pela polícia húngara na detenção que foi acompanhada presencialmente por elementos da Polícia Judiciária.

No âmbito do cumprimento do Mandado de Detenção Europeu (MDE), Rui Pinto será extraditado para Portugal entre 15 dias a um mês, ou seja, até meados de fevereiro, isto porque tem de ser completo o expediente e o processo de transmissão dos detidos que obriga a regras do MDE, sabe o Jornal Económico.

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