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“Suspensão das rendas fixas nos centros comerciais é uma grave ingerência do Estado”, defende associação

Promotores e investidores Imobiliários dizem que o Estado está a passar uma mensagem de que Portugal “não tem leis estáveis” e que esta ação vai causar um “enorme dano reputacional” ao país e comprometer a tão desejada retoma económica.
3 Julho 2020, 12h03

A aprovação no Parlamento da suspensão das rendas fixas nos centros comerciais é vista pela Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) como uma “grave ingerência do Estado na livre iniciativa privada”, bem como à livre vontade de contratar e um atentado do Estado à propriedade privada.

Em comunicado, a associação defende que esta medida “sem paralelo em toda a Europa” está a causar muita preocupação nos investidores com atividade em Portugal e a “afastar muitos daqueles que se preparavam para entrar no nosso país”.

A APPII entende que com esta medida o Estado está a passar uma mensagem de que Portugal “não tem leis estáveis” e que esta ação vai causar um “enorme dano reputacional” ao país e comprometer a tão desejada retoma económica.

Hugo Santos Ferreira, vice-presidente executivo da associação, revela que alguns dos investidores internacionais “estão incrédulos com o precedente que ontem se abriu no Parlamento português e, estão neste momento a equacionar todos os investimentos atuais e previstos para o nosso país”.

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