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Suspensão de rendas fixas nos centros comerciais afugentou mais SIGI de Portugal

Hugo Santos Ferreira diz que suspensão de rendas fixas nos centros comerciais criou instabilidade e “muitas reticências” nos investidores. Legislação prejudica habitação de classe média.
26 Setembro 2020, 12h00

O mercado de centros comerciais era um exemplo de estabilidade no setor imobiliário nacional, mas a suspensão do pagamento das rendas fixas até 31 de dezembro aprovada com o Orçamento retificativo alterou a perceção dos investidores e ajudou a afastar candidatos estrangeiros à constituição de mais Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI).

Foi um “ataque que se fez em sede Orçamento retificativo” aos centros comerciais, frisou Hugo Santos Ferreira, vice-presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), ao Jornal Económico (JE). “O mercado dos centros de comerciais era um exemplo de estabilidade porque é regulado por um acordo entre as partes — lojistas e centros comerciais. Sem que nada o fizesse prever, a suspensão de rendas fixas colocou muitas reticências a investidores porque passou a mensagem de que Portugal pode não ser um país estável para se investir”.

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