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Symington apresenta primeiros vinhos produzidos no Alentejo

A Quinta da Fonte Souto, localizada nas encostas da Serra de São Mamede, em Portalegre, foi comprada pela família Symington em 2017, por não revelados publicamente. Conta com 207 hectares, dos quais 42 hectares são de vinha.
30 Maio 2019, 07h28

A Symington Family Estates apresentou recentemente os primeiros vinhos produzidos fora da região do Douro, com as marcas Vinha do Souto (tinto), Quinta da Fonte Souto (tinto e branco) e Florão (branco e tinto), oriunda do Alentejo.

Estes vinhos, com preços de venda ao público recomendados  entre 39,99 euros (Vinha do Souto, tinto), os 14,99 euros (Quinta da Fonte Souto, tinto e branco) e 7,99 euros Florão (tinto e branco), são provenientes da Quinta da Fonte Souto, o novo projeto vínico da família Symington, localizado na subregião de Portalegre, no Alto Alentejo.

A propriedade, localizada nas encostas da Serra de São Mamede, conta com 207 hectares, dos quais 42 hectares são de vinha.

A Quinta da Fonte Souto foi adquirida pela Symington em 2017, por um valor não divulgado publicamente.

“A gama de cinco vinhos lançada – e que é composta pelo porta-estandarte Vinha do Souto tinto, pelo Quinta da Fonte Souto e Florão, ambos em opções tinto e branco – será, inicialmente, comercializada em Portugal, com pequenas quantidades a serem disponibilizadas noutros mercados”, destaca um comunicado da empresa.

De acordo com esse documento, “o objetivo do projeto Quinta da Fonte Souto – cujo ‘claim’ se foca em vinhos com “um outro vagar” – é o de produzir uma gama distintiva que exiba o melhor de Portalegre, do Alentejo e de Portugal”.

“É um projeto de longo prazo que permite trilhar caminhos e quer colocar no mapa dos amantes de vinho (de Portugal e de todo o mundo) o ‘terroir’ único desta subregião”, defende o comunicado em análise.

“Esta incrível propriedade possui muitas caraterísticas apelativas para a nossa família. Com as suas cotas mais elevadas, tem um microclima mais fresco e húmido do que a quente planície alentejana, e os seus solos menos férteis originam produções mais baixas de uvas de excelente qualidade. Ambos os fatores fazem com que seja o local ideal, dada a nossa longa experiência nas condições desafiantes do Douro”, comenta Rupert Symington, CEO da Symington Family Estates.

O responsável afirma ainda que teria sempre de ser algo de “muito especial” que fizesse a família dar os primeiros passos para além da região do Douro.

“Na Quinta da Fonte Souto, julgamos ter encontrado todas as condições que procurávamos. Esta propriedade apresenta um potencial vínico fantástico e abre um novo e estimulante capítulo na história da nossa família. Acreditamos poder produzir vinhos realmente especiais e únicos a partir destas vinhas”, remata.

Os Symington são uma família de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa.

São produtores de vinho do Porto no norte de Portugal desde 1882.

“Há cinco gerações que conjugam a sua paixão para produzir vinhos e vinhos do Porto de elevada qualidade com um forte compromisso com a região e as suas pessoas. Hoje, dez Symington trabalham nas suas quatro famosas casas de Porto — Graham’s, Cockburn’s, Dow’s e Warre’s, bem como nos seus projetos de vinhos do Douro: Quinta do Vesúvio, Quinta do Ataíde, Altano e Prats & Symington (Chryseia), além do novo projeto da Quinta da Fonte Souto no Alto Alentejo”, sublinha o mesmo comunicado.

De acordo com essa informação, “a Symington Family Estates é um dos principais produtores de Portos ‘premium’ e a família é a principal proprietária de vinhas no Douro com 26 quintas a perfazer 2.240 hectares, dos quais 1-024 de vinha. As vinhas são geridas sob princípios de sustentabilidade, e 112 hectares têm certificação biológica — a maior área de vinha biológica no Douro”.

O comunicado em causa destaca ainda que “a Symington é única entre os principais produtores de Porto, na medida em que cada membro da família possui as suas próprias vinhas que gere lado a lado com as vinhas de propriedade da empresa familiar”.

 

 

 

 

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