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TAP justifica prémios com programa de mérito assente na “avaliação objetiva”

A TAP enviou um comunicado aos trabalhadores da companhia aérea, a explicar que “implementou, em 2017, um programa de mérito assente na avaliação objetiva dos resultados da empresa, das áreas e individuais”. O comunicado, a que o JE teve acesso, diz que “este programa está alinhado com as melhores práticas globais da promoção e reconhecimento da meritocracia e tem como objetivo promover uma cultura de entrega de resultados, sejam estes resultados operacionais, económicos ou financeiros”.
  • TAP Portugal
6 Junho 2019, 14h15

Várias notícias têm dado conta que a companhia aérea propôs que fossem pagos 1,171 milhões de euros em bónus a 180 trabalhadores. Em resposta a isto, a TAP enviou um comunicado aos trabalhadores da companhia aérea, a explicar que “implementou, em 2017, um programa de mérito assente na avaliação objetiva dos resultados da empresa, das áreas e individuais”.

O comunicado a que o Jornal Económico teve acesso diz que “este programa está alinhado com as melhores práticas globais da promoção e reconhecimento da meritocracia e tem como objetivo promover uma cultura de entrega de resultados, sejam estes resultados operacionais, económicos ou financeiros”. E ainda que “os prémios de performance pagos em 2019 dizem respeito ao alcance dos objetivos definidos em 2108, para as áreas e individuais”.

“A Comissão Executiva da TAP tem absoluta convicção de que o programa de mérito foi fundamental para promover as medidas de redução de custos e de aumento de receitas implementadas em 2018, bem como levar a cabo a reestruturação da TAP ME Brasil, o que permitiu diminuir substancialmente os prejuízos causados pelo aumento do preço do petróleo e dos custos não recorrentes, como já foi amplamente comunicado e divulgado por ocasião da divulgação dos resultados”, explica o comunicado que está assinado pela Comissão Executiva liderada por Antonoaldo Neves.

A gestão da TAP diz ainda que “a promoção de uma cultura de mérito, alto desempenho e entrega de resultados continuará a ser uma prioridade da Comissão Executiva, como ferramenta de transformação e mobilização de uma empresa mais ágil e mais preparada para responder aos desafios da indústria, em benefício de todos”.

Foram distribuídos mais de 1,1 milhões de euros por 180 trabalhadores da companhia aérea após um ano de prejuízos de 118 milhões. A distribuição de prémios gerou, segundo o Negócios, “bastante incómodo” entre os administradores nomeados pelo Estado que detém 50% do capital da empresa tendo em conta o mau desempenho financeiro da TAP no ano passado.

Entretanto, o CEO da TAP disse hoje em Cascais que “esse plano de prémios poderia até ter sido maior se a empresa tivesse gerado lucro e não tem nada de errado com isso”.

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