[weglot_switcher]

Tardará uma década até a banca ser perdoada pelas “asneiras”, defende presidente da CGD

Numa conferência organizada pela sociedade de Advogados Sérvulo & Associados, em Lisboa, no painel de debate dedicado ao futuro da banca, o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) citou o governador do Banco de Inglaterra para considerar que a inovação é importante na banca mas também a resiliência.
26 Setembro 2019, 18h54

O presidente da CGD, Paulo Macedo, disse hoje que os bancos têm de ser inovadores, mas também resilientes perante uma indústria em transformação e estimou que tardará uma década até a banca ser perdoada das “asneiras” feitas.

Numa conferência organizada pela sociedade de Advogados Sérvulo & Associados, em Lisboa, no painel de debate dedicado ao futuro da banca, o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) citou o governador do Banco de Inglaterra para considerar que a inovação é importante na banca mas também a resiliência.

“A banca tem de ser muito resiliente para as asneiras que já fez e, até ser perdoada, vai ser para aí uma década”, disse Paulo Macedo, considerando que essa estimativa de tempo é se “tudo correr bem”.

O presidente do BCP, Miguel Maia, considerou a “banca tem imensa responsabilidade naquilo que é a reputação” e defendeu que “não só do passado” mas também hoje, referindo que basta abrir o Financial Times para ler ainda hoje notícias de escândalos financeiros em grandes bancos.

“É tempo de fazermos as coisas de forma diferente, estou mais otimista, estamos a passar um período difícil na banca, mas temos todas as condições para afirmar a confiança com os clientes”, afirmou, considerando que a banca conseguirá ganhar valor se “aproveitar este momento para ter proximidade às pessoas”, aos clientes.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.