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Taxa de desemprego em Itália atingiu os 7,8% em maio

No primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) italiano caiu 5,3%, sendo a queda trimestral mais acentuada desde o início da atual série, em 1995.
  • Itália
2 Julho 2020, 11h42

A taxa de desemprego em Itália subiu para os 7,8% em maio, o que representa um aumento de 1,2 pontos percentuais, face aos 6,6% verificados no mês anterior e equivale a mais 84 mil desempregados, segundo informa a agência “Reuters” esta quinta-feira, 2 de julho.

As medidas de bloqueio do governo destinadas a conter infecções deixaram a economia de joelhos, com a maioria das empresas fechadas durante março e abril.

A taxa de desemprego disparou nos meses de março e abril quando os italianos pararam de procurar trabalho devido às medidas de confinamento do governo para conter o número de infeções por coronavírus. O governo italiano prometeu mais de 75 mil milhões de euros em apoios financeiro a empresas e famílias, e o ministro da Economia Roberto Gualtieri vincou por diversas vezes que “ninguém deve perder o emprego por causa do coronavírus”.

No entanto, os dados do instituto de estatística de Itália (ISTAT) mostram que nos três meses anteriores perderam-se 381 mil empregos em comparação com o período de dezembro a fevereiro. No primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) italiano caiu 5,3%, sendo a queda trimestral mais acentuada desde o início da atual série, em 1995.

No mês de maio, a taxa de desemprego dos jovens entre 15 e 24 anos, subiu de 21,5%, para os 23,5%. A taxa geral de emprego da Itália, uma das mais baixas da zona euro, desceu ligeiramente em maio para os 57,6%, face aos 57,9% de abril, sendo a mais baixa desde dezembro de 2016.

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