A taxa sobre os produtos poluentes rendeu ao Estado português 199,6 milhões de euros em dois anos, escreve o “Jornal de Notícias” (JN). O montante do designado ecovalor reverteu para as sociedades que gerem o destino final dos resíduos.
De acordo com os números do Ministério do Ambiente, o ecovalor fixou-se em 101,3 milhões de euros em 2017 e 98,3 milhões de euros em 2018 (dados provisórios). Os valores referentes ao ano passado ainda não estão apurados.
“São uma forma de procurar equilibrar a balança, que está muito desequilibrada para o lado dos produtos poluentes e descartáveis, já que os produtos ecológicos, com menor impacto, tendem a ser mais caros e difíceis de obter”, segundo a associação ambientalista Zero. Susana Fonseca, representante da Zero, alertou ainda ao JN que estes impostos são “um instrumento, mas não são o único e não devem ser usadas isoladamente”.
O PAN prepara-se agora para solicitar que mais produtos (além dos atuais plásticos e cartões, óleos e pneus usados, embalagens de vidro, etc.) sejam taxados no âmbito do ecovalor, como por exemplo as cápsulas de café e os colchões, para depois criar mais entidades gestoras desses ‘lixos’.
https://jornaleconomico.pt/noticias/policia-polaca-recorre-a-drones-para-vigiar-cidadaos-poluentes-535602
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