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Tecnologia irá permitir aos juízes decisões judiciais com maior rapidez

A proximidade entre homens e máquinas na advocacia é uma realidade que estará presente na próxima edição da Web Summit, que começa dia 5 de novembro.
29 Outubro 2018, 09h30

A incorporação da Inteligência Artificial na atividade jurídica, sendo recente, não é de hoje. No caso da CMS Rui Pena & Arnaut, há dois anos que começaram a preparar o Kira, uma tecnologia de revisão automatizada de contratos assente em IA (Inteligência Artificial) a qual já está a ser aplicada em operações de M&A. Esta tecnologia baseia-se na experiência da sociedade, recorrendo à análise de um vasto conjunto de documentação produzida pela rede, utilizando esse conhecimento para rever novos contratos.

“Mas a proximidade entre máquinas e advogados não é de agora, tendo existido desde sempre uma apetência dos advogados por novas máquinas, por novas tecnologias, face aos ganhos de qualidade e eficiência e às vantagens competitivas que podem proporcionar. O ROSS ou o Kira são máquinas e tecnologias que vêm inaugurar uma nova etapa na relação dos advogados com as máquinas e, face ao tipo de tarefas capazes de desempenhar, estarão próximos dos advogados mais do que qualquer outro instrumento de trabalho até hoje esteve”, diz Margarida Vila Franca, sócia da CMS Rui Pena & Arnaut, ao Jornal Económico.

Para Manuel Lopes Rocha, sócio coordenador da equipa de propriedade inteletual da PLMJ, “para o ano haverá muitos mais robots e programas de IA em funcionamento”. “Isto não é snobismo tecnológico, as previsões também falham, veja-se o e-book que não ultrapassou o livro em papel. O que afirmamos é só a partir de factos concretos, o que a realidade (já) nos mostra”, acrescenta o especialista.

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