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Tecnológica PDMFC investe 1,2 milhões de euros em três projetos europeus de investigação

A PDMFC viu aprovados três projetos europeus de investigação – SECREDAS, AfarCloud e POSITION II – a que se candidatou este ano.
12 Fevereiro 2018, 12h39

A PDMFC viu aprovados três projetos europeus de investigação – SECREDAS, AfarCloud e POSITION II – a que se candidatou este ano. Os projetos, que arrancam já em 2018 e se prolongam até 2020, representam um investimento por parte da PDMFC superior a 1,2 milhões de euros.

Os três projetos europeus de investigação, ao abrigo do Programa Europeu ESCEL, contam com múltiplos parceiros em vários países e vão exigir um investimento total superior a 120 milhões de euros.

O projeto SECREDAS (liderado pela NXP Smi Conductors, na Holanda) é composto por 69 parceiros e tem como objetivo propor e validar, através do desenvolvimento de vários demonstradores, uma arquitetura modular para o desenvolvimento de soluções que garantam Segurança, Proteção e a Privacidade de todos os cidadãos, em particular para sistemas de controlo e automação nas áreas da Saúde e dos Transportes.

O projeto AfarCloud (liderado pela Universidad Politecnica de Madrid, em Espanha) é composto por 60 parceiros e tem como objetivo desenvolver soluções tecnológicas para Agricultura de Precisão com um nível quase total de automação, usando tecnologias tão díspares como Análise Contínua de Dados, Veículos Autónomos, Ferramentas de Simulação, Autoaprendizagem, entre muitas outras. Estas soluções vão ser testadas em ambientes reais em pelo menos três países europeus (Espanha, Finlândia e Itália). A PDMFC irá trabalhar no sentido de acrescentar um demonstrador adicional em Portugal. No entanto, este trabalho dependerá da disponibilidade das empresas agrícolas nacionais para servir de Laboratório de Teste.

O projeto POSITION II (liderado pela Philips Electronics, na Holanda) é composto por 60 parceiros e pretende desenvolver nanotecnologia para instrumentos médicos inteligentes, quer sejam cateteres, pílulas ou implantes, e que sejam o menos invasivos possível.

Para Luís Miguel Campos, CEO da PDMFC, “a conjunção da aprovação destes três projetos em simultâneo irá permitir à PDMFC, por um lado, alcançar um patamar de excelência tecnológica nunca antes possível e, por outro, estabelecer uma rede de parcerias com algumas das maiores empresas e centros de investigação europeus, que irá certamente abrir as portas a futuras colaborações quer comerciais quer de investigação.” O responsável salienta ainda que “Estarmos envolvidos no desenvolvimento de tecnologia que irá ter um impacto transversal na sociedade é, não só, um fator de orgulho para a PDMFC e para Portugal, como também, uma responsabilidade enorme que aceitamos com humildade, sabendo que os nossos esforços podem contribuir para uma melhoria das condições de vida de todos os cidadãos”.

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