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Tecnológicas puxam pelo barco, mas retalhistas lançam âncora

A redução das previsões de lucros por parte da Home Depot e da Kohl’s, levantou de novo o espectro de um possível arrefecimento da confiança dos consumidores, a cola que está a manter os índices norte-americanos em níveis tão elevados.
20 Novembro 2019, 11h09

A sessão de terça-feira em Wall Street foi uma história de duas forças contrárias provenientes de dois sectores distintos, do lado das tecnológicas o contágio positivo do optimismo nos títulos da Facebook e Tesla, que permitiram ao Nasdaq averbar mais um novo máximo histórico, ainda que por uma margem muito reduzida, enquanto que as retalhistas estiveram sob pressão vendedora devido a uma redução das previsões de lucros por parte da Home Depot e da Kohl’s, que levantaram de novo o espectro de um possível arrefecimento da confiança dos consumidores, a cola que está a manter os índices norte-americanos em níveis tão elevados.

Da frente do conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo os investidores tiveram de digerir mais uma ameaça do presidente norte-americano, que indicou estar pronto para aumentar ainda mais as tarifas alfandegárias sobre os produtos vindos da China, caso os países não cheguem a acordo.

Foi igualmente notícia a possibilidade de um regresso ao acordo que os EUA e a China tinham preparado em maio, mas que nunca chegou a ser efectivado, o que a ser uma realidade poderá fazer diminuir a lista e o montante das taxas adicionais que ambos os países decidiram aplicar um ao outro após essa data. Apesar desta eventualidade, que é uma nova nuance nesta novela, o sentimento em Wall Street pouco se alterou, terminando os índices de forma similar aos últimos dias, com variações pouco expressivas.

No mercado cambial o dia foi calmo enquanto que nas matérias-primas há que destacar mais uma queda no preço do WTI crude, desta feita -3,2% para os $55,25 por barril, por receios de um abrandamento da procura, o que empurrou as energéticas para a maior desvalorização do dia no S&P500 com uma queda de -1,47%.

O gráfico de hoje é dos CTT, o time-frame é diário.

 

 

Os títulos da empresa portuguesa de distribuição postal registaram uma recuperação acentuada nos dois meses, contudo ainda é cedo para se poder aferir se tal foi apenas um rebound técnico ou o início de um movimento ascendente mais sustentado.

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