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Teixeira Duarte valoriza 5,6% com novo contrato no Equador

A Teixeira Duarte anunciou esta sábado a celebração de contrato para a construção de uma ponte rodoviária no Equador, pelo montante de 59,2 milhões de dólares. Ações reagem em alta no índice PSI Geral.
3 Setembro 2018, 08h53

A Teixeira Duarte celebrou um novo contrato para a construção de uma ponte rodoviária no Equador, pelo montante de 59,2 milhões de dólares (equivalente a cerca de 50,9 milhões de euros). Os títulos da construtora estão a reagir em alta à notícia, comunicada no sábado.

As ações da Teixeira Duarte avançam 5,56% para 0,27 euros no PSI Geral, impulsionada pelo contrato para a construção da Ponte Daule-Guayaquil, incluindo acessos e viadutos na Av. Leon Febres Cordero e na Av. Narcisa de Jesus Martillo Morán, no Equador.

O prazo previsto para execução da obra é de 480 dias. A Teixeira Duarte ‐ Engenharia e Construções, S.A. lidera com 61% o consórcio em questão, que inclui também a participação de 39% de uma empresa de construção equatoriana.

O anúncio foi feito no dia seguinte à empresa apresentar resultados do primeiro semestre do ano. O grupo de construção registou lucros de 17,4 milhões, o que compara com prejuízos de mais de 9 milhões de euros apresentadas no período homólogo de 2017.

O resultado foi justificado pelo impacto normal do desenvolvimento da atividade das entidades que integram o grupo Teixeira Duarte nos diferentes mercados de atuação, mas também por diferenças de câmbio desfavoráveis, que em junho de 2018 foram negativas em 38,6 milhões de euros, enquanto que, no período homólogo de 2017 haviam sido negativas em três milhões de euros.

O EBITDA – lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – foram de 91,2 milhões de euros e a margem EBITDA de 21,3%. O ativo líquido fixou-se em 1.789 milhões de euros e a dívida em 771 milhões de euros.

A empresa liderada por Pedro Maria Teixeira Duarte, apresentou um volume de negócios de 428,4 milhões de euros (-9,8% que em junho de 2017). O mercado externo representa 73,3% deste volume de negócios (abaixo dos 82,8% que representava no ano passado).

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