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Terrenos da Feira Popular arriscam ser um “pântano judicial”

Após o adiamento de duas hastas, a próxima segunda-feira pode colocar um fim ao processo de venda dos terrenos ou arrastá-lo para os tribunais.
30 Novembro 2018, 10h00

A Feira Popular de Lisboa encerrou em 2003, num espaço que funcionou durante 40 anos na zona de Entrecampos, como o parque de diversões da capital e um pouco de todo o país. Fechou em 2003, com a promessa de que em breve seria encontrado novo local para uma nova Feira Popular, o que nunca chegou a concretizar-se até ao momento.

E, em Entrecampos, quinze anos, muitos projetos imobiliários e várias tentativas de venda depois, continua a existir um buraco a céu aberto que ameaça transformar-se num pântano. Com uma área de construção de 143 mil metros quadrados, a antiga Feira Popular de Lisboa situa-se entre três avenidas (Forças Armadas, 5 de Outubro e República) e está enredada num processo de burocracias que parece não ter fim à vista.

Os últimos desenvolvimentos prendem-se com as hastas públicas para a venda dos terrenos. O leilão para a compra do espaço foi adiado em duas ocasiões nas duas últimas semanas, a 9 e 23 de novembro, na sequência de o Ministério Público (MP) ter levantado dúvidas em relação à legalidade deste projeto. Sobre todos estes atrasos e adiamentos Sofia Vala Rocha, vereadora não eleita – em regime de substituição do Partido Social Democrata (PSD), em declarações ao Jornal Económico, traça dois pontos distintos.

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