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Tesla dispara 19% e anima Wall Street

Os títulos da fabricante de automóveis elétricos subiu na sequência de a Argus Research ter subido o preço-alvo para os 808 dólares por ação.
  • Reuters
3 Fevereiro 2020, 21h29

A Bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão desta segunda-feira, dia 3 de fevereiro, em terreno positivo, recuperando do sell-off que marcou as últimas sessões. Os mercados financeiros norte-americanos deram as boas-vindas a fevereiro animados, na sequência do estímulo de 156 mil milhões de euros que o banco central chinês deu hoje à economia chinesa.

Os analistas do CaixaBank/BPI Research referem que os investidores estão a monitorizar “a resposta internacional e a intervenção do Banco Central da China à emergência causada pelo coronavírus”. Relativamente a este surto, o banco espanhol Bankinter lembra que “no século XXI, as principais epidemias (SARS, Gripe das Aves, Gripe A, Zika) foram sempre controladas, o seu impacto económico foi limitado e a recuperação subsequente das bolsas valeu sempre a pena”.

Os três principais índices norte-americanos encerraram, assim, no ‘verde’. O industrial Dow Jones somou 0,51% para os 28.399,81 pontos; o financeiro S&P 500 avançou 0,71%, para os 3.248,30 pontos e o tecnológico Nasdaq subiu 1,34%, para os 9.273,40 pontos. Já o Russel 2000 ficou marcado por uma valorização de 1,09%, para 1.631,70 pontos.

As cotadas que mais se destacaram foram a Nike, que subiu 3,08%, para 99,27 dólares, depois de os bancos UBS e JPMorgan terem recomendado a compra de ações. Já a Tesla disparou 19,89%, para um nível recorde (780 dólares), na sequência de a Argus Research ter subido o preço-alvo da fabricante automóvel para os 808 dólares por ação.

A cotação do barril de Brent tomba 4,19%, para 54,24 dólares, enquanto a cotação do crude WTI perde 3,03%, para 50 dólares por barril. “A procura por esta mercadoria já caiu 20% na China, em resultado do impacto económico do Coronavírus”, refere André Neto Pires, da XTB.

Quanto ao mercado cambial, o euro deprecia 0,30% face ao dólar (1,1060), enquanto a libra “desvaloriza” 1,54% perante a divisa dos Estados Unidos (1,2995).

A nível macroeconómico, o Índice ISM (Institute for Supply Management) da indústria manufatureira fixou-se nos 50,9 em janeiro, um valor acima dos 48,4 previstos pelos analistas.

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