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Tesouro emite 1.000 milhões em dívida de curto prazo e paga menos a 11 meses

No segundo leilão a curto prazo do ano, a instituição liderada por Cristina Casalinho vendeu 850 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 11 meses e 150 milhões em dívida a três meses.
20 Fevereiro 2019, 11h00

O IGCP-Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública emitiu esta quarta-feira um total de mil milhões de euros em dívida a três meses e a 11 meses, com a taxa paga na maturidade mais longa a cair e na mais curta a subir ligeiramente face emissões em outubro.

O montante indicativo era entre mil milhões e 1.250 milhões de euros.

O Tesouro colocou 850 milhões de euros em dívida com maturidade a 17 de janeiro de 2020, com uma taxa de -0,363%, face aos -0,260% num leilão a 17  de outubro. A procura superou a oferta em 2,34 vezes, que compara com os 1,5 vezes, registados no leilão anterior.

Na maturidade mais curta, com prazo de 17 de maio de 2019, o IGCP emitiu 150 milhões a uma taxa média ponderada foi de -0,389%, o que compara com -0,426% no leilão de outubro do ano passado. A procura superou a oferta em 6,03 vezes, face aos 3,1 vezes registado no leilão anterior.

Portugal tem tido boas notícias quer na emissão da dívida a longo prazo, quer no mercado secundário. A dívida soberana portuguesa tem sido bem-sucedida tanto no exercício de alongar as maturidades através de trocas como no de financiar-se a baixas taxas.

Na quarta-feira passada, o Tesouro pagou a taxa mais baixa de sempre para vender obrigações a 10 anos: 1,568%. No dia seguinte, no mercado secundário, a yield dessa dívida benchmark caiu para 1,584%. Esta terça-feira, os juros da dívida a 10 anos voltaram a tocar mínimos históricos, ao cair para 1,498% e negoceiam hoje a 1,52%, segundo a Bloomberg.

(Em atualização)

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