O mercado norte-americano negoceia em terreno misto, com ganhos no índice financeiro e industrial a contrariar os deslizes na tecnologia. O índice tecnológico registou na sessão de ontem a sua melhor performace desde o dia 7 de novembro, o dia antes da eleição do agora presidente Donald Trump.
Os analistas falam numa retirada de investidores na área das tecnologias, fomentada pela dúvida em relação às altas avaliações do setor.
O Dow Jones valoriza 0,11% para 21.478,72 pontos, o Nasdaq desvaloriza 0,35% para 6.212,309 pontos e o S&P500 tem evolução positiva de 0,05% para 2.442,09 pontos.
Os títulos dos seis maiores bancos norte-americanos subiram depois da Reserva Federal ter deixado de pressionar as entidades, o que lhes permitiu “aumentar os pagamentos de dividendos e as recompras de ações”, noticia a agência Reuters.
“Os bancos estarão no centro das atenções hoje, já que todos os bancos dos EUA passaram o teste de stress”, disse Peter Cardillo, economista-chefe da First Standard Financial, em Nova York, à agência.
Os preços do petróleo subiram, pela sexta sessão consecutiva, para um máximo de duas semanas. O animo no sector prende-se com as notícias vindas dos EUA, que anunciaram ontem uma quebra nas reservas de gasolina e destilados, o que vem aliviar as preocupações relacionadas com o excesso de oferta da matéria.
Os dados macroeconómicos dos EUA, revelados hoje, mostram uma desaceleração menos acentuada do que o previsto no primeiro trimestre. O PIB dos EUA foi revisto em alta, estimando-se agora que cresça em torno dos 1,4%.
À medida que o ano avança, melhora a perspetiva do PIB para este ano nos EUA. A terceira revisão associada ao Produto Interno Bruto norte-americano trouxe uma perspetiva em alta de 1,4%,. O PIB dos EUA entre janeiro e março cresceu 1,4%, quando a perspetiva é que o crescimento fosse apenas de 0,7%.
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