[weglot_switcher]

Testes psicológicos aos auxiliares das escolas podem travar contratações

“Até parece que são pessoas que vêm ganhar muito dinheiro, mas não, vão ganhar o salário mínimo da função pública”, alerta o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
28 Março 2019, 08h45

Os novos concursos do Governo para contratação de mais de mil funcionários para as escolas têm exigências que os diretores não entendem como poderão cumprir e os levam a recear que sejam anulados, noticia a “TSF” esta quinta-feira (28 de março).

A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) prepara-se para pedir esclarecimentos ao Ministério da Educação porque existem dois métodos de seleção obrigatórios e inéditos: uma prova de conhecimentos e uma avaliação psicológica.

“Até parece que são pessoas que vêm ganhar muito dinheiro, mas não, vão ganhar o salário mínimo da função pública (…). Não temos qualquer matriz para fazer a prova de conhecimentos nem nenhuma orientação para a realização da avaliação psicológica”, explica o presidente da ANDAEP, Filinto Lima.

Antes, bastava uma avaliação curricular e, caso fosse necessário, uma entrevista. Além disso, segundo um documento a que a rádio teve acesso, cada concurso (aberto por escola ou agrupamento) tem ser publicado em Diário da República, às vezes, com “celeridade” por causa da “urgência” desse recrutamento.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.