A partir de amanhã, as escolas publicas e privadas com ensino secundário, e localizadas em concelhos de risco extremamente elevado de contágio de Covid-19, vão poder arrancar com uma campanha de testes rápidos.
De acordo com a nota divulgada, esta terça-feira, pelo Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, em caso de identificação de surtos ativos será intensificada a testagem, que irá priorizar “toda a comunidade escolar dos estabelecimentos de ensino afetados, independentemente do grau de ensino a que pertença”.
Esta medida vem no sentido de aumentar a rapidez da deteção e rastreamento de eventuais casos de Covid-19, em alunos, pessoal docente e não docente. A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), em colaboração com as respetivas estruturas regionais e com as Administrações Regionais de Saúde, elaboraram um modelo de consentimento informado a obter junto dos encarregados de educação, bem como informação sobre a importância do processo de testagem para fornecer à comunidade educativa.
A estratégia chega depois do epidemiologista Manuel Carmo Gomes ter alertado que as faixas etárias dos 13 aos 17 e 18 aos 24 são os grupos com maior incidência de casos. O primeiro grupo contabiliza 1.550 casos por 100 mil acumulados nos últimos 14 dias, enquanto que o grupo dos 13 aos 17 anos, ou seja os estudantes do terceiro ciclo e secundário, revelam a “incidência que mais tem aumentado na última semana”, com cerca de 1.500 casos por 100 mil habitantes no mesmo período.
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