Depois de conflitos com um grupo chinês sobre direitos de autor, o empresário australiano Clive Palmer, com negócios no setor do níquel, ferro e carvão, está quase a concluir um sonho que partilha com milhares: fazer uma réplica daquele foi, durante onze meses, o maior navio de passageiros do mundo, o Titanic.
Clive Palmer criou, também, a empresa Blue Star Line, designação que remete diretamente para o nome da empresa do Titanic original, a White Star Line e divulgou algumas fotografias daquilo que poderá ser um dos maiores regressos da história.
Numa conferência de imprensa em Londres, o empresário prometeu que “os passageiros serão brindados com uma autêntica experiência Titanic”. A rota desenhada será a mesma que a original; o navio seguirá de Inglaterra para Nova Iorque e fará a viagem durante duas semanas.
O navio terá capacidade para 2,4 mil passageiros e 900 tripulantes, e desta vez, todos terão um lugar garantido nas embarcações salva-vidas. Em 1912, apenas um terço de todas as pessoas a bordo tiveram um lugar nesses barcos e, mesmo assim, apenas cerca de 1.500 sobreviveram.
Em termos de modernização, o novo navio funcionará a gasóleo e vai integrar equipamentos, sistema e aparelhos digitais.
A Blue Star Line ainda não divulgou informações sobre o preço dos bilhetes e quando estes estarão disponíveis, no entanto, há quem diga que poderá chegar aos milhões de dólares.
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