Na segunda-feira, Tomás Correia deslocou-se pessoalmente ao Banco de Portugal (BdP) para levantar a decisão de condenação, o que não é comum, refere o jornal “Público”. Em causa está uma multa por violação de regras de controlo e branqueamento de capitais.
A sua gestão no Banco Montepio já levou o supervisor a aplicar condenações de quase nove milhões de euros. Neste caso, o dossiê abrange também o Banco Montepio (Caixa Económica Montepio Geral) e o administrador (entre 2004 e 2015) José Almeida Serra.
Assim, Tomás Correia evitou receber uma nova notificação através de um edital num jornal, como aconteceu no processo contraordenatório anterior.
O regulador bancário chegou a notificar Tomás Correia recorrendo a um anúncio na imprensa por não conseguir “notificar o arguido nas moradas conhecidas”. O processo teve início em março de 2017, mas o banco central decidiu acusar Tomás Correia em dezembro desse ano.
Na semana passada veio a público que o BdP concluiu um processo de contraordenação relativo à falta de controle do branqueamento de capitais, mais precisamente à falha na deteção de Pessoas Politicamente Expostas. O Banco Montepio foi alvo de uma coima no valor de 400 mil euros, mas existem ainda multas de 150 mil euros, para Tomás Correia e José Almeida Serra.
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