Tomás Correia diz em entrevista que o novo Código das Associações Mutualistas não vai afetar uma eventual candidatura, por causa do período de transição e da comissão de acompanhamento dessa transição, que só deverá tomar posse em janeiro, depois das eleições de 7 de dezembro. Mas recusa que este Código seja feito à medida do Montepio. Admite ainda defender a democracia representativa no processo eleitoral.
Vai candidatar-se à presidência da Associação Mutualista Montepio Geral?
Não sei. Embora o assunto esteja a caminho de se clarificar muito rapidamente. Como sabe, as candidaturas têm de ser apresentadas até ao dia 31 de outubro e o fecho dessas candidaturas há-de estar pronto antes, até porque é preciso uma articulação prévia e o conjunto dos candidatos têm de se debruçar sobre o programa. É preciso estar de acordo em relação a um caminho para a Associação Mutualista e escolher as melhores pessoas para concretizar esse caminho. A escolha das pessoas para o Conselho Fiscal, Conselho Geral, Conselho de Administração, a Mesa da Assembleia Geral é feita depois, por isso não posso dizer ainda se sou ou não candidato. Mas defendo que quem não tiver determinação e o foco nas pessoas não pode ficar à frente da Associação.
Espera ter concorrência à liderança da Associação? Fernando Ribeiro Mendes já disse que ia concorrer.
Isso tem de perguntar à concorrência. Acho que a concorrência é saudável e quem concorrer, mesmo que não ganhe, se trouxer ideias novas é sempre um contributo positivo. Já não é tão saudável quando assistimos a uma grande mistura de pensamentos em torno de uma eventual lista, e é por isso que eu tenho vindo a chamar de ‘albergue espanhol’. Isto é, um grupo onde cabe tudo e provavelmente representa pouco ou nada.
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