Tony Carreira critica a atuação da justiça na investigação sobre a morte da sua filha. Numa publicação nas redes sociais no dia em que se assinalou um ano da morte de Sara Carreira, 5 de dezembro, num acidente rodoviário na autoestrada A1 no distrito de Santarém, o artista critica o facto de não ter acesso ao processo por estar em segredo de justiça, enquanto já tiveram lugar várias fugas de informação.
“Já sei que não é normal acidentes de viação estarem em segredo de justiça e até me foi dito que tal ajudaria a proteger a investigação. Verifico hoje que não, e é minha convicção de que tal só serviu para “esconder” uma investigação demorada e sobre a qual tenho pouquíssima informação ao fim de 1 ano”, escreveu o cantor.
“Há uns meses atrás desloquei-me ao Tribunal de Santarém e tentei falar com a Exma. Sra. Procuradora que recusou receber-me, tendo apenas aceite receber o meu advogado. Queria pedir-lhe que levantasse o segredo de justiça porque me vedava em muitos aspetos o acesso à investigação em curso. Solicitei então ao meu advogado que nesse dia desse nota desse pedido à Exma. Sra. Procuradora”, acrescenta o artista.
Tony Carreira disse que tem se deparado “com muitas noticias sobre o caso, com informações detalhadas que, caso venham a ser verdade, mancham mais uma vez a justiça portuguesa”.
“Enquanto Pai, pergunto à Exma. Sra. Procuradora: o segredo de justiça é só para alguns? Se as informações que vieram a público forem verdadeiras então, mais uma vez, a nossa justiça fica manchada por ser justiça só de alguns”, destacou.
O artista deixa assim críticas à atuação da justiça. “Enquanto Pai estou há 1 ano (!!!) sem saber o que aconteceu. A ser verdade que a comunicação social tem acesso a mais detalhes do que eu enquanto Pai, então fica a nu que a justiça portuguesa está doente e dá cada vez mais motivos a todos os que não acreditam nela”.
Na semana passada foi noticiado que o automóvel onde seguia Sara Carreira circulava a 128 quilómetros por hora no momento do acidente, segundo uma perícia feita à centralina do carro, o computador central.
O automóvel era conduzido pelo namorado da cantora, Ivo Lucas, que terá sido constituído arguido por homicídio negligente, arriscando uma pena de até cinco anos de prisão, revelou o “Jornal de Notícias”. Também a fadista Cristina Branco e outro condutor. ambos se despistaram, foram constituídos arguidos.
Esta informação tem origem no relatório final da GNR que já foi entregue ao Ministério Público.
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