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Topo da agenda: o que não deve perder na economia e nos mercados esta semana

Em Portugal, o Tesouro volta aos mercados com dívida de curto de prazo e novas obrigações do retalho, enquanto vão ser divulgados dados do crescimento do PIB de vários países, incluindo Portugal. Nos EUA, o foco vai continuar no debate sobre a reforma dos impostos.
  • D.R.
13 Novembro 2017, 07h05

Crescimento económico de vários países europeus (incluindo Portugal)

Portugal, Alemanha, Holanda e Itália estão entre os países que vão publicar dados sobre o crescimento do PIB no terceiro trimestre do ano (todos na terça-feira de manhã). Sobre a economia portuguesa, o Fórum para a Competitividade prevê uma desaceleração do crescimento do PIB para entre 2,5% e 2,7% em termos homólogos e 0,5% e 0,7%, em cadeia. O Eurostat deverá confirmar, também na terça-feira, que a zona euro cresceu 2,5% em termos homólogos e 0,6% na comparação em cadeia no terceiro trimestre do ano.

Portugal volta aos mercados com dívida de curto de prazo e obrigações ao retalho

A Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública, o IGCP, vai voltar ao mercado na próxima quarta-feira para colocar dívida de curto prazo. Os dois leilões de Bilhetes do Tesouro com maturidades a seis e 12 meses têm um montante indicativo entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros. No mesmo dia, o IGCP lança uma nova emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), a terceira este ano, em que vai pagar uma taxa de juro bruta de 1,1%, a mais baixa de sempre.

Reta final dos resultados no PSI 20

Várias empresas já apresentaram contas trimestrais e a época está a chegar ao fim, mas ainda falta o peso-pesado da Bolsa de Lisboa, BCP. A estimativa do Caixa BI é que o banco liderado por Nuno Amado tenha lucrado 137,milhões de euros de lucros, até setembro, o que compara com um prejuízo de 251,1 milhões no mesmo período de 2016 . Na comparação trimestral, o Caixa BI prevê um lucro líquido consolidado de 47,6 milhões de euros. Na quarta-feira, há ainda resultados da Sonae, depois de a Sonaecom apresentar na segunda-feira e antes da Sonae Capital, na quinta-feira.

Reforma fiscal nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos o foco vai continuar no debate sobre a reforma dos impostos, numa altura em que Donald Trump está a terminar a viagem oficial pela Ásia. Aquela que deveria ser uma das maiores reformas fiscais de sempre, apresentada por Trump, prometia um corte no equivalente norte-americano ao IRC para 20% dos atuais 35%, o que levou os índices para máximos. No entanto, o Senado apresentou uma contra-proposta tributária, que propõe uma diluição da redução de impostos das empresas até 2019, em vez de implementar já no próximo ano.

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