Orçamento suplementar: Costa reúne com partidos
O Governo começa esta segunda-feira a trabalhar no Orçamento suplementar que será apresentado à Assembleia da República em junho. Nos próximos dois dias, até terça-feira, o primeiro-ministro, António Costa, terá uma série de reuniões com os vários partidos políticos para discutir o programa de estabilização económica e social, de forma a apurar o seu impacto no Orçamento.
António Costa inicia as reuniões com os partidos da esquerda, tendo agendado para esta segunda-feira encontros com o PCP (09h30), PEV (12h00), Be (14h30) e PAN (17h30).
As reuniões com os partidos ocorrem depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter apelado ao consenso político para o documento. Na semana passada, António Costa explicou que pretende, ouvindo os partidos políticos, avaliar as medidas que serão necessárias para estimular a economia, nomeadamente, os apoios para as empresas, o emprego e o rendimento das pessoas.
Membros do BCE discutem desafios da Europa por causa da Covid-19
Dois membros do conselho executivo do Banco Central Europeu vão participar na teleconferência “IIF European Conference: The EU, COVID-19 and the Future of Financial Services” que, entre terça-feira e quarta-feira, vai abordar os principais desafios que se esbatem sobre a Europa devido à crise da Covid-19.
Na terça-feira, os analistas e os mercados estarão atentos ao economista irlandês Phillip Lane e, no dia seguinte, ao discurso de Andrea Enria.
Comissão Europeia apresenta proposta do orçamento da UE
Esta quarta-feira a Comissão Europeia vai apresentar as propostas para o orçamento plurianual da União Europeia, que vigorará entre 2021 e 2027. E, além disso, a instituição liderada por Ursula von der Leyen dará um passo importante na luta europeia contra os efeitos económicos da Covid-19, ao apresentar também as propostas sobre o Fundo de Recuperação de 500 mil milhões de euros, anunciado na semana passada pela França e pela Alemanha.
Todos os 27 Estados-membros terão de dar-luz verde ao Fundo para que este possa ser executado. Este fim-de-semana, o debate em torno da proposta franco-alemã ganhou novos obstáculos depois de a Áustria, a Dinamarca, a Holanda e a Suécia terem recusado a utilização de instrumentos que mutualizem a dívida e são ainda contra as ajudas europeias em forma de subsídios a fundo perdido sem que os países mais afetados façam ajustamentos em troca. Também são contra um aumento das contribuições nacionais para o orçamento comunitário.
Segunda estimativa do PIB do primeiro trimestre dos Estados Unidos
Na quinta-feira será divulgada a segunda estimativa do PIB dos Estados Unidos relativa ao primeiro trimestre do ano. As projeções do mercado antecipam que a maior economia mundial tenha contraído mais do que o inicialmente projetado. As estimativas preliminares apontaram para uma contração anualizada do PIB de 4,8% nos primeiros três meses do ano, o que foi a maior queda desde o último trimestre de 2008.
O que aconteceu verdadeiramente à economia portuguesa nos primeiros três meses do ano?
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai apresentar as contas nacionais relativas ao primeiro trimestre de 2020 esta sexta-feira, oferecendo mais informação sobre o impacto da Covid-19 no PIB português. Segundo a estimativa rápida do INE, divulgada em maio, o PIB nacional caiu 2,4% nos primeiros três meses do ano face a igual período de 2019.
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