Nova liderança da Fed
O foco da atenção dos mercados vai estar na nova liderança da Reserva Federal norte-americana. Jerome Powell, um advogado com 64 anos, assumiu o cargo de presidente do banco central dos EUA este sábado e entrar em funções na segunda-feira. Escolhido por Donald Trump para suceder a Janet Yellen, Powell deverá manter a trajetória atual do banco central, que se prepara para abandonar os estímulos monetários ao país. A atuação em relação à resistente inflação é a principal incógnita.
Indicadores económicos na zona euro
A semana começa com a divulgação de uma série de indicadores económicos, que vão permitir tomar o pulso à economia da Europa e EUA. A partir das 8h desta segunda-feira são divulgados dados do PMI de Espanha, França, Alemanha, zona euro, Reino Unido e Estados Unidos. O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, vai ao Parlamento Europeu na segunda-feira e o boletim económico da instituição é publicado na quinta-feira, no dia a seguir à Comissão Europeia publicar previsões económicas. Ao longo da semana são ainda conhecidos dados preliminares do comércio de retalho na União Europeia e zona euro em dezembro (segunda-feira) e estatísticas do emprego em Portugal no quarto trimestre de 2017 (quarta-feira).
Época de resultados continua
A época de resultados empresariais vai continuar a prender a atenção esta semana e será especialmente importante para determinar o ritmo de Wall Street, depois de as principais bolsas norte-americanas terem registado, na sexta-feira, a maior queda desde meados de 2016. Entre as empresas que vão prestar contas estão a Bristol-Myers Squibb (segunda-feira), a General Motors, a Walt Disney e o BNP Paribas (terça-feira), a Tesla e a GlaxoSmithKline (quarta-feira) ou o Twitter e a L’Oreal (quinta-feira). Em Portugal, a Galp Energia apresenta o trading update do quarto trimestre de 2017 e a Navigator é a primeira cotada do PSI 20 a publicar contas relativas ao mesmo período, na quinta-feira.
Decisões por tomar no Banco de Inglaterra
Num contexto de crescimento económico global, o Banco de Inglaterra terá de decidir se pesa mais o momento positivo ou as incertezas domésticas no que diz respeito a subidas das taxas de juro de referência. Depois de ter subido das taxas no final do ano passado, o banco central britânico reúne-se esta quinta-feira e nenhum dos analistas consultados pela agência Reuters espera um aumento, apontando para 50% de hipóteses de acontecer em maio. O foco vai ser, por isso, as palavras do governador Mark Carney sobre perspetivas para o Reino Unido, a cerca de um ano do Brexit.
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