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Topo da agenda: o que não pode perder na economia e nos mercados esta semana

Semana viva em acontecimentos, com destaque para votação no Parlamento Europeu sobre a sucessora de Jean-Claude Juncker. A nível doméstico, o Banco de Portugal vai divulgar a taxa de inflação registada em junho. Nos EUA inicia-se a época de resultados, com os bancos a serem dos primeiros a divulgar os números relativos ao último trimeste.
  • REUTERS/Eric Thayer
15 Julho 2019, 07h43

Votação no Parlamento Europeu

Quem será o substituto de Jean-Claude Juncker à frente da Comissão Europeia? Os eurodeputados vão a votos. A ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, precisa de uma maioria absoluta para ser eleita – o Parlamento Europeu tem 751 deputados –, mas na semana passada o Grup dos Verdes / Aliança Livre Europeia retirou o apoio a esta candidata, que assim perdeu 74 votos.

G7 reúne-se em França

Os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais dos países que integram o G7 vão reunir-se em Chantilly, nos arredores de Paris. Prevê-se que a guerra comercial entre os EUA e a China esteja em cima da mesa, para a França quer introduzir outros tópicos de discussão, nomeadamente maior financiamento para o continente africano e mecanismos para acelerar a transição energética com vista a reduzir as emissões de CO2 entre os países presentes na reunião – Canada, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

Banco de Portugal divulga dados económicos

O regulador da banca divulga, na quarta-feira, a taxa de inflação registada em junho em Portugal, e publica ainda, no mesmo dia, a nota de informação estatística sobre a balança de pagamentos nacional. No dia seguinte, na quinta-feira dia 17 de julho, o Banco de Portugal publica as notas estatísticas sobre o endividamento do setor não financeiro e o financiamento público, ambas relativas ao mês de maio.

Dados económicos na zona euro

Esta será uma semana de apresentação de dados económicos da zona euro. Na quarta-feira, será divulgada a balança comercial da zona euro relativa ao mês de maio. A expectativa do mercado aponta para um superávite de 15,7 mil milhões de euros. No mesmo dia, será ainda publicado os dados sobre o sentimento económico. Na quinta-feira, o mercado estará focado na taxa da inflação relativa ao mês de junho. No último Forum do BCE, que se realizou em Sintra, o ainda presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que utilizaria todos os meios necessários para impulsionar a taxa de inflação para perto da meta de 2%.

Época de resultados nos EUA

Esta semana marca o início de mais uma época de apresentação de resultados das empresas norte-americanas. O setor da banca estará em destaque com os principais bancos a divulgarem os resultados do último trimestre. Citigroup na segunda-feira abre a semana, seguindo-se o JP Morgan na terça-feira, com os restantes majors a apresentarem resultados ao longo da semana, como o Wells Fargo, o Merrill Lynch Bank of America e o Goldman Sachs.

Ao todo, cerca de 60 empresas cotadas no S&P 500 vão apresentar resultados, como a Netflix, a Microsoft, a Schlumberger e a Johnson & Johnson.

Política monetária norte-americana

A política monetária norte-americana vai voltar a marcar a agenda depois de, na semana passada, as minutas da última reunião da Reserva Federal norte-americana terem sido divulgadas. Depois de Jerome Poweill, presidente da Fed, ter prestado declarações no Congresso, em que deu indícios de que o banco central se prepara para cortar as taxas de juro, esta semana a Fed publica o livro Beje que dará pistas sobre o desempenho da maior economia mundial.

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