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Topo da agenda: o que não pode perder na economia e nos mercados esta semana

A semana será rica em dados económicos, tanto na Europa como nos Estados Unidos. Em conjunto, darão informações sobre a evolução da economia, numa semana em que diversos bancos centrais terão reuniões para decidir sobre as taxas de juro das respectivas economias.
  • Stringer/Reuters
5 Agosto 2019, 07h45

Depois de uma semana recheada de acontecimentos, com os principais bancos a operar em Portugal a apresentarem os resultados do primeiro semestre do ano, os próximos dias serão mais calmos que o habitual.

No entanto, teremos uma série de dados económicos, tanto na Europa como nos Estados Unidos, que nos darão uma fotografia sobre a evolução da economia, dias depois de a Reserva Federal norte-americana ter cortado as taxas de juro em 25 pontos base, para um intervalo de 2% a 2,25%, algo a que não se assistia há uma década. Esta semana, bancos centrais de vários poderão poderão seguir os passos da Fed.

Dados económicos da Europa até aos Estados Unidos

A semana inicia-se com a divulgação da leitura final sobre o índice de produção industrial da zona euro relativa ao mês de julho. Esta segunda-feira poderão confirmar-se os dados preliminares que apontaram uma contração do índice em julho, caindo de 52,2 pontos no mês anterior para 51,5 pontos. Ainda assim, ficou um pouco acima das expectativas do mercado.

No mesmo dia, serão divulgados outros dados económicos de diversos países da zona euro, que, no seu conjunto, darão uma fotografia da economia europeia neste momento.

O mesmo acontece nos Estados Unidos, que divulgará o índice de confiança do consumo, as vendas de automóveis em julho e a leitura final do índice de produção industrial.

Reuniões dos bancos centrais

A próxima reunião do Conselho de Governadores, o órgão de decisão do Banco Central Europeu, será apenas em setembro. Mas esta semana vários bancos centrais terão reuniões importantes sobre o rumo da política monetária dos respectivos países.

O banco da Noruega, Nova Zelândia, Austrália, India, Filipinas e Tailândia irão reunir para decidir sobre uma eventual mexida nas taxas de juro, depois de, esta semana, a Reserva Federal norte-americana ter cortado a taxa de juro diretora.

O mercado antecipa que o banco da Nova Zelândia poderá seguir a linha da Fed, baixando as taxas de juro em 25 pontos base, atualmente fixada em 1,5%. Na vizinha Austrália, poderá ser decidido o terceiro corte consecutivo das taxas de juro que, a concretizar-se, ficariam abaixo de 1%.

Em sentido contrário, a Noruega irá decidir se, em setembro, poderá aumentar as taxas de juro, depois de já ter indicado que o poderá fazer nos últimos meses.

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