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Toyota anuncia redução de 15% da produção devido a escassez de ‘chips’ (com áudio)

A Toyota anunciou esta sexta-feira uma redução de cerca de 15% ou 150 mil veículos na produção de novembro devido à escassez global de ‘chips’ e ao risco colocado por problemas energéticos na China.
15 Outubro 2021, 10h42

O fabricante de automóveis reduzirá a produção no Japão em cerca de 50.000 unidades e a produção internacional em cerca de 100.000 unidades, pondo o volume de produção deste mês entre 850.000 e 900.000 veículos, afirmou num comunicado.

O corte na produção segue-se a uma redução de 40% na produção entre setembro e outubro devido ao impacto nas operações da Toyota do ressurgimento de contágios por covid-19 no Sudeste Asiático, que causou problemas na sua cadeia de fornecimento de componentes.

A produção da Toyota em novembro de 2020 foi de cerca de 830.000 unidades, e a de setembro deste ano foi de entre 500.000 e 600.000, tal como a sua estimativa para o mês corrente, de acordo com os números fornecidos pela empresa.

“A produção real tem permanecido abaixo dos níveis previstos desde agosto”, disse a Toyota, que fez reajustamentos de produção desde então, uma vez que o Japão e outros países da região estavam a registar picos em novos casos da doença.

O fabricante de automóveis apontou a escassez de semicondutores como o principal fator para o novo corte, e fontes da empresa disseram ao jornal Nikkei que os problemas energéticos na China representam uma nova desvantagem para a receção de componentes.

“Como esperamos que a escassez de semicondutores continue a longo prazo, iremos considerar a utilização de substitutos sempre que possível. Desta forma, faremos todos os esforços para assegurar que entregamos o maior número de carros aos nossos clientes o mais rapidamente possível”, disse a Toyota.

A Toyota reviu em setembro a sua previsão de produção para 2021 para nove milhões de unidades, menos 3% do que anteriormente estimado.

O fabricante mantém este objetivo após o anúncio de hoje e também as suas previsões financeiras para o ano fiscal em curso, pois considera que as reduções de custos irão compensar o declínio nas vendas.

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