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Toys “R” Us: estes são os planos da direção portuguesa para a Península Ibérica

A nova direção da Toys “R” Us na Península Ibérica, liderada pelo diretor executivo Paulo Sousa Marques, anunciou hoje a nova estratégia, o plano de expansão e a intenção de manter os 1300 postos de trabalho na Península.
14 Setembro 2018, 15h51

A empresa vai inaugurar 25 lojas de proximidade nos próximos cinco anos, abrindo a expansão ao modelo de franchising. As lojas vão apostar em experiências imersivas, em zonas de jogo e em espaços próprios para experimentar os brinquedos. “Nos próximos cinco anos vão ser abertas 25 novas lojas express em cidades mais pequenas ou em centros urbanos onde já exista uma loja Toys “R” Us”. Estes novos estabelecimentos constituem “a base de expansão da empresa e médio e longo prazo”, revelou hoje o diretor executivo à imprensa.

A Toys “R” Us” está ainda a estudar a “abertura de novas grandes lojas”. De acordo com informações cedidas à imprensa, o ‘layout’ será implantado, a partir de outubro, em todas as lojas da marca. A cadeia de brinquedos Toys “R” Us decidiu continuar com as operações em Portugal e em Espanha após a sua compra por investidores portugueses. Em agosto deste ano, a empresa portuguesa Green Swan, que fez a aquisição, esclareceu que se tratava de um investimento de 80 milhões de euros ao longo de quatro anos.

“A operação da Toys “R” Us Ibéria continuará em funcionamento e desenvolvimento em Espanha, após um processo de aquisição por investidores portugueses, a Green Swan, representada por Paulo Andrez”, que se juntam à atual equipa de gestão, “como novos proprietários”, informou a empresa em comunicado.

Recorde-se que a unidade norte-americana da Toys ‘R’ Us entrou em falência em setembro do ano passado, tendo sido feito um empréstimo de 3,1 mil milhões de dólares para permitir que algumas lojas se mantivessem a funcionar ao mesmo tempo que a retalhista procurava resolver a difícil situação em que se encontra. Contudo, os resultados alcançados ficaram aquém do esperado durante a quadra natalícia, elevando as dúvidas acerca da viabilidade da cadeia de lojas de brinquedos.

O cenário não foi o esperado. No final de fevereiro, a unidade do Reino Unido declarou falência. Na ocasião a empresa apontou o processo de insolvência como “a única opção viável para a empresa”.

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