Os trabalhadores alemães dos armazéns da Amazon entraram numa greve, a pedido do sindicato, de forma a coincidir com o evento de promoções ‘Prime Day‘, que acontece durante as próximas 48 horas, até ao fim de quarta-feira, 14 de outubro, avança a “Reuters”.
A greve organizada pelo sindicato dos trabalhadores faz parte de uma longa batalha dos trabalhadores com a Amazon na Alemanha, sendo que os empregados estão a lutar por melhores condições e salários. Os trabalhadores reclamam ainda um bónus devido à Covid-19 que lhes foi dado em março mas cancelado em maio, enquanto os trabalhadores de outros armazéns continuam a receber.
Segundo um porta-voz da empresa de comércio online, citado pela “Reuters”, grande parte dos funcionários continua a trabalhar de forma normal, apesar da greve convocada pelo sindicato. O porta-voz aponta que a empresa oferece “excelentes salários”, com benefícios e boas condições de trabalho em comparação com outros armazéns de grandes empresas.
Esta não é a primeira vez que o sindicato Verdi estabelece uma greve, sendo que já tem organizado manifestações nos armazéns da Amazon na Alemanha desde 2013. O mais recente protesto aconteceu no passado mês de junho, depois de alguns funcionários do centro de logística terem testado positivo para o novo coronavírus mas terem continuado a trabalhar.
Atualmente, a Alemanha é o segundo maior mercado da Amazon, estando apenas atrás dos Estados Unidos. Apesar da greve, os consumidores devem esperar que as suas encomendas sejam enviadas dentro do tempo prometido.
Devido à pandemia de Covid-19, o dia de promoções ‘Prime Day’ foi adiado de julho para outubro, de forma a incentivar as compras natalícias. Estas 48 horas de desconto têm como objetivo incentivar as compras no mercado eletrónico, bem como juntar o serviço de streaming.
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