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Três companhias aéreas já impediram o embarque a mulheres devido às suas roupas

EasyJet, Vueling, United e Thomas Cook são algumas das companhias aéreas que estiveram debaixo de fogo após pedirem a diversas passageiras para vestirem roupas que consideravam serem mais apropriadas.
23 Julho 2019, 16h22

O que têm a EasyJet, Thomas Cook e Vueling têm em comum? As três companhias aéreas impediram várias mulheres de embarcar porque a roupa que usavam  não era a mais “apropriada”, na perspetiva destas empresas.

O ‘El País’ noticiou esta semana o caso de Laura C. que foi impedida de entrar num avião da Vueling por comparecer na porta de embarque vestido com um body, saia e ténis. A mulher filmou o momento em que uma hospedeira de bordo lhe disse que não podia embarcar, com a companhia a argumentar que Laura C. tinha vestido um fato de banho.

Mas há mais casos polémicos, em que companhias aéreas impediram mulheres de embarcar nos seus voos devido à sua roupa. Em maio, Emily O’Connor queria voar de Birmingham para Tenerife e foi impedida de embarcar no avião da companhia Thomas Cook por o seu vestuário ser “inapropriado” e estar a “causar ofensa”. A jovem denunciou a questão no mesmo dia, no Twitter, sendo que muitos utilizadores acabaram por criticar a jovem por esta se encontrar “de soutien”.

Noutra situação, Harriet Osborne estava prestes a embarcar num voo da EasyJet, no passado mês de junho, quando foi confrontada com uma hospedeira de bordo que a fez sentir “reles”.

Apesar de Osborne não estar a usar soutien com a camisa de renda, revelou mais tarde ao ‘The Sun’ que estava a usar autocolantes que tapavam os mamilos. “A hospedeira tentou tapar-me com as mãos e disse que eu não podia entrar a não ser que colocasse uma camisola. Então eu vesti uma camisola e ela disse à equipa terrestre que eu não podia entrar”. “Fui acompanhada para fora do avião. Estava em choque, foi tão sexista”, revelou Harriet Osborne à mesma publicação.

A blusa “demasiado decotada” era “desrespeitosa para as crianças que estavam a bordo”, indicou um passageiro, enquanto outro se queixou à equipa do avião que conseguia ver os seios de Harriet Osborne. A EasyJet confirmou que Harriet não viajou porque teve um “comportamento disruptivo para com a equipa”.

Outra polémica mais antiga aconteceu em 2017, quando a companhia aérea norte-americana United foi protagonista de outra polémica, quando uma menina de 10 anos estava a usar leggings e foi obrigada a vestir algo “mais apropriado”.

Ainda este mês, a companhia aérea holandesa KLM também foi alvo de críticas, por parte de diversos clientes, depois de pedir a uma passageira que amamentava o seu bebé para se tapar, de modo a evitar ofender os restantes passageiros.

https://jornaleconomico.pt/noticias/assim-vestida-nao-voa-a-resposta-de-um-funcionario-da-vueling-que-impediu-uma-jovem-de-viajar-470748

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