O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira, com ressalvas, as contas de campanha do Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, e do seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão.
Na votação, o juíz do caso, Luís Roberto Barroso, afirmou que grande parte das “inconsistências” na prestação de contas foi emendada após a defesa de Bolsonaro retificar a prestação.
“As irregularidades detectadas são de pouquíssima relevância”, afirmou Barroso, citado pelo site de notícias G1.
Segundo a prestação entregue pelos advogados do futuro Presidente do Brasil, a campanha eleitoral arrecadou 4,3 milhões de reais (cerca de 980 mil euros) e gastou 2,8 milhões (457 mil euros).
Quanto às ressalvas levantadas pelo TSE, estas correspondem à não comprovação de despesas no valor de cerca de 58 mil reais (13 mil euros), soma que foi considerada irrelevante.
“As irregularidades, em seu conjunto, correspondem a 1,33% [do total arrecadado], esse valor de pequena expressão não acarreta a reprovação das contas”, afirmou Barroso durante a votação.
Ainda de acordo com o juiz, o julgamento da prestação de contas não impede a posterior investigação de eventuais irregularidades nas esferas cível e criminal.
Em novembro, a área técnica do TSE pediu esclarecimentos sobre 17 indícios de irregularidades nas contas do político da extrema-direita, que representavam 38% das receitas e 7% das despesas declaradas pela campanha do ex-capitão do exército.
O Governo de Bolsonaro inicia funções a 01 de janeiro próximo.
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