A Casa Branca acaba de adicionar mais nove empresas chinesas à lista de entidades empresariais com supostas ligações aos militares do país asiático, segundo avança a agência Reuters.
As empresas estarão sujeitas a uma nova proibição de investimentos dos Estados Unidos, que obriga os investidores norte-americanos a desfazerem-se das suas participações nas empresas da lista negra até 11 de novembro de 2021. A fabricante de aviões Comac e a de telefones Xiaomi fazem parte deste novo grupo de nove.
A expansão da lista negra é parte de uma tentativa do presidente Donald Trump de cimentar seu legado com a China nos últimos dias da sua presidência.
Uma lei de 1999 determina que o Departamento de Defesa agregue uma lista de empresas pertencentes ou controladas pelos militares chineses. O Pentágono, que só começou a cumprir essa ordem em 2020, acrescentou até agora 35 empresas, incluindo a gigante petrolífera CNOOC e a principal fabricante de chips da China, a SMIC.
Em novembro, Trump procurou dar força à lei ao assinar uma ordem executiva proibindo o investimento dos Estados Unidos nas empresas da lista negra.
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