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Trump envia mais polícias para as ruas das cidades norte-americanas para conter protestos

Desde a morte, no dia 25 de maio, de George Floyd, sob custódia policial em Minneapolis, tem havido vários protestos contra a violência policial nas maiores cidades dos Estados Unidos, incluindo Nova Iorque, Filadélfia, Los Angeles, ou Chicago.
23 Julho 2020, 11h19

Os protestos do movimento ‘Black Lives Matter’ duram há várias semanas e as tensões entre as autoridades e os manifestantes têm subido de tom.

O presidente norte-americano já tinha ameaçado que estaria disposto a colocar as forças federais a patrulhar as ruas de algumas cidades, e segundo a “BBC”, a lista de cidades com patrulhas federais vai mesmo aumentar.

Desde a morte, no dia 25 de maio, de George Floyd, sob custódia policial em Minneapolis, Minnesota, houve protestos, às vezes em desordem civil, em várias cidades dos Estados Unidos, como Nova Iorque, Filadélfia, Los Angeles, Chicago e Milwaukee.

Como consequência, Trump tem recorrido ao termo “lei e ordem” para cativar os seus apoiantes para a reeleição à presidência dos Estados Unidos. Para já, as forças federais destacadas para a cidade de Portland não foram bem recebidas, com as autoridades locais a dizerem que esta decisão motivou “um aumento de tensões” entre protestantes e autoridade.

A “operação LeGend” foi o nome escolhido para a decisão de colocar agentes federais nas ruas, depois de um menino de quatro anos de nome LeGend Taliferro, ter morrido baleado enquanto dormia na cidade de Kansas, em junho. A operação verá agentes do FBI, Marshals Service e de outras agências federais a trabalhar com a polícia local, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA.

O presidente norte-americano, acusa os democratas de serem fracos em relação ao crime, e disse que “nas últimas semanas, houve um movimento radical para defender, desmontar e dissolver o nosso departamento de polícia”. Trump acrescentou que tem havido “uma explosão chocante de tiroteios, assassinatos e crimes hediondos de violência”, e reiterou que o “derramamento de sangue vai terminar”.

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