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Trump não está satisfeito com a China devido à inércia perante a Coreia do Norte

O presidente norte-americano esgotou a sua paciência com o papel de Pequim na crise norte-coreana e acusou a China de não fazer nada para ajudar os EUA.
30 Julho 2017, 17h35

Donald Trump advertiu a China que não irá tolerar a sua inação para travar as ambições nucleares da Coreia do Norte. Segundo o El País, o anúncio foi feito horas antes dos EUA sobrevoarem com bombardeiros estratégicos B-1B  a península Coreana e no dia seguinte, o regime de Kim Jong-un ter lançado com sucesso pela segunda vez, um míssil intercontinental que caiu no Mar do Japão.

Por sua vez a Euronews avança que Trump através do Twitter, criticou hoje antigos chefes de estado norte-americanos porque estes teriam deixado que a China lucrasse milhões e milhões de dólares em comércio com os Estados Unidos, enquanto Pequim “nunca fez nada por Wasghinton” e avisou  que “a situação iria mudar”.

A agência de notícias europeia adianta ainda que a Coreia do Norte diz que o sucesso de mais um lançamento constitui um aviso sério a Washington, já que o Hwasong 14 poderia chegar à cidade californiana de Los Angeles. Um primeiro teste com o mesmo tipo de míssil foi levado a cabo no início do mês.

A agência estatal de notícias KCNA emitiu um comunicado do Ministério Negócios Estrangeiros norte-coreano, em que defende que o lançamento do míssil balístico intercontinental na sexta-feira foi uma demonstração da sua capacidade militar.

Um porta-voz do ministério no comunicado citado pela agência espanhola Efe, revela mesmo que “se os Estados Unidos insistirem nas suas aventuras militares contra nós e nos seus planos de sanções intensivos, responderemos com uma ação enérgica e justa como já declarámos anteriormente”.

De referir que a China propôs à Coreia do Norte um congelamento dos programas de mísseis balísticos e de armas nucleares no início deste ano.

Para isso, a Coreia do Sul e os Estados Unidos fariam uma pausa nos exercícios militares conjuntos, que os norte-coreanos encaram como uma ameaça.

Apesar dessa negociação Pyongyang continuou com os testes, para preocupação da Coreia do Sul e do Japão, que falam numa ameaça direta.

 

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