O presidente dos Estados Unidos Donald Trump recusou abrir a discussão sobre o seguro de saúde Obamacare, criado pelo seu antecessor na Casa Branca, para ajudar milhões de norte-americanos que não possuem seguro de saúde, avança o ‘Business Insider’.
Com a propagação do vírus a aumentar exponencialmente nos EUA, superando já o número de mortes da China e dos ataques terroristas do 11 de setembro, várias companhias de seguros e os deputados democratas pediram a Trump para que este considerasse retomar as negociações sobre a implementação do Obamacare durante o período de pandemia.
No entanto, nos estados governados por democratas reabriram os pedidos para o seguro de saúde, uma vez que mais de um terço dos pedidos de assistência média em alguns estados norte-americanos não são controlados pelo governo.
Depois do sistema ter sido criado e implementado no governo de Barack Obama, muitos norte-americanos decidiram inscrever-se no seguro de saúde e todos os anos, o sistema abre vagas limitadas num portal gerido pelo governo federal.
Apesar dos rumores indicarem que Trump iria abrir o sistema de saúde a milhões de norte-americanos, o mesmo não se verificou. Um dos principais objetivos eleitorais de Trump é revogar o Obamacare, mas isso significa retirar o seguro a milhões de cidadãos norte-americanos.
Jovem morre depois de hospital o rejeitar por não ter seguro de saúde
Um adolescente de 17 anos, do estado de Lancaster, na Califórnia, morreu na semana passada depois de um hospital o ter recusado a atender por este não possuir seguro de saúde, avançou o governador da cidade, ainda que não esteja confirmado que o óbito tenha sido provocado pelo Covid-19, apesar do jovem ter testado positivo para a infeção.
De acordo com o autarca, o jovem já estava doente há alguns dias e não tinha condições de saúde pré-existentes. “Na sexta-feira antes de morrer, ele estava saudável”, disse o governador, acrescentando que ele estava a socializar com os amigos. “Quarta-feira, ele morreu”.
“Não tinha seguro, e por isso não o trataram”, explicou o mayor Parris à imprensa norte-americana quando o caso se tornou conhecido. Segundo o governante, mais tarde, o jovem foi transportado para o hospital e durante o caminho entrou em paragem cardíaca, tendo sido reanimado quando chegou ao hospital, permanecendo vivo por seis horas.
“Compreendemos que quando se entra com problemas respiratórios, e se tem dificuldade em respirar, falta de ar e febra, é tempo para obter tratamento médico sem qualquer demora”, assumiu o mayor ao canal NBC News.
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