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Trump vai encontrar-se com Putin em Helsínquia a 16 de julho

O encontro acontece um dia depois da final do Campeonato do Mundo de Futebol e, por enquanto, ainda os tópicos em cima da mesa ainda não estejam fechados.
28 Junho 2018, 20h51

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai encontrar-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, no dia 16 de julho, na capital finlandesa de Helsínquia. O encontro acontece um dia depois da final do Campeonato do Mundo de Futebol e, por enquanto, ainda os tópicos em cima da mesa ainda não estejam fechados.

Donald Trump, e a sua administração, terão um mês de julho preenchido que poderá trazer novas configurações às relações internacionais. Esta é a primeira cimeira bilateral entre os dois países, depois de dois breves encontros, à margem do G20 em 2017.

O acordo para se realizar a cimeira foi obtido depois de John Bolton, conselheiro para a segurança nacional norte-americana, se ter deslocado a Moscovo na passada quarta-feira. Segundo o “Finantial Times”, Bolton procurou baixar as expectativas em torno da cimeira, referindo apenas que “o facto de eles [Trump e Putin] se reunirem já é um progresso”. Também o presidente dos EUA reafirmou esta semana que encetar relações profícuas com a Rússia e a China “será bom para todos”.

Embora os tópicos em cima da mesa ainda não estejam fechados, o Kremlin anunciou que se vão discutir a guerra na Síria e a questão na Ucrânia.

A cimeira ocorre num período de tensão entre os dois países. Em abril de 2018 a administração de Trump aplicou duras sanções a Moscovo, acusando o regime de Putin de ter adoptado posturas que desafiam a estabilidade das relações diplomáticas depois das intervenções russas na Síria e na Ucrânia.

Este encontro pode gerar algum mau-estar entre os parceiros externos dos norte-americanos, uma vez que Londres tem tentado isolar Putin diplomaticamente, desde que o antigo espião russo Sergei Skripal foi envenenado no Reino Unido. Os opositores internos de Trump pode contestar o encontro depois da alegada intromissão do Governo russo nas campanhas presidenciais de 2016 e que ainda estão a ser investigadas pelo procurador especial e ex-diretor do FBI.

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